Segundo um comunicado da PSP distrital, “ram cerca das 19h30 quando uma equipa em policiamento à Feira dos Frutos foi abordada por uma profissional de segurança privada “a solicitar a colaboração da polícia, em virtude de um cidadão jovem, estrangeiro, a ter ofendido e injuriado por estar a adotar comportamentos inadequados e a colocar em risco um quadro elétrico de apoio ao evento, não se destinando ao uso público e em área de acesso condicionado”.
O JORNAL DAS CALDAS já tinha assistido, pouco minutos depois, o indivíduo ser abordado por outros dois agentes da PSP, depois de ter insultado um membro do staff da feira que chamar a sua atenção para a utilização do quadro elétrico. Apesar dessa abordagem, o homem continuou a gritar e acabou por insultar a profissional de segurança privada que lhe perguntou se precisava de ajuda.
“Aquando da abordagem policial ao cidadão em apreço, com vasto histórico e antecedentes policiais e criminais, de imediato reagiu de forma violenta e efusiva, gritando em voz alta diversos impropérios e apelidando os polícias de racistas”, refere o comunicado da PSP.
O indivíduo começou por ser levado do local por um segurança e evento, mas continuou a gritar e a lançar insultos, acabando por dizer que tinha uma arma e não tinha medo de ninguém.
Nessa altura, depois da polícia ser avisada da ameaça proferida, este foi manietado e encaminhado para o exterior do Parque D. Carlos I. Quando foi agarrado pelos polícias o homem começou a chorar.
No entanto, de acordo com a PSP, já no Largo Rainha Dona Leonor, dirigiu-se a um destes polícias, “proferindo de viva voz, e gesticulando, diversas ameaças de morte”.
Perante o descrito foi o suspeito detido, com necessidade de aplicar a força física adequada e necessária para a concretizar, face ao comportamento descrito que mantinha e se agudizava.
Com alguma dificuldade foi transportado para as instalações policiais, já detido, onde manteve a sua conduta desafiadora e de resistência ativa perante os polícias.
Já na esquadra das Caldas, enquanto se mantinha e concretizava formalmente a detenção “o visado, completamente alterado, continuou a injuriar e a ameaçar de morte os polícias, conseguindo ainda concretizar agressões, inclusivamente atentando contra a sua própria integridade física ao lançar-se de cabeça contra as paredes”. Perante este cenário foi solicitado reforço policial.
O cidadão recolheu aos quartos de detenção, mantendo-se detido até apresentação à autoridade judiciária, mas saiu em liberdade enquanto aguardar o decorrer do processo.










