A última peça foi encenada no Auditório Municipal Casa da Música, na vila de Óbidos, pela mão do GETAS – Grupo Experimental de Teatro Amador do Sardoal, fruto do intercâmbio com o Grupo de Teatro Animais de Palco da Amoreira.
Foi uma oportunidade de partilha entre vilas com o texto intemporal de Gil Vicente, “de comum relação entre estes territórios, quer pelas múltiplas referências ao local, no caso do Sardoal, quer na visita habitual ao orago de Óbidos, acompanhando a Rainha D. Leonor”, explica o GETAS.
O Festival de Teatro de Óbidos propôs um programa eclético que cruzou diferentes géneros, estilos e gerações. O Auditório Municipal da Casa da Música, o Convento de São Miguel (Gaeiras) e a Casa José Saramago – Biblioteca Municipal de Óbidos foram os palcos de propostas que foram do teatro clássico à comédia, passando pela criação contemporânea, teatro infantil, projetos escolares e exercícios finais das práticas teatrais dinamizadas ao longo do ano.
O cartaz reuniu companhias nacionais de renome, como a Força de Produção, o Teatro do Vestido, o GETAS, Carlos Cunha Produções e TIO – Teatro Independente de Oeiras, e grupos locais, como o Grupo de Teatro Águas Vivas de Olho Marinho, o Grupo de Teatro Animais de Palco de Amoreira, o Grupo de Teatro Reflexos de A-dos-Negros e o Grupo de Teatro A Raiz de Usseira.
A programação apresentada valorizou também a participação de escolas e grupos juvenis, com espetáculos construídos e apresentados por alunos do 1.º ciclo ao ensino secundário, bem como por participantes dos projetos de formação teatral promovidos pelo Município de Óbidos ao longo do ano letivo – da Criações em Cena (animadores e auxiliares da Escola Básica do Alvito e Jardins adjacentes), grupos Cresce e Aparece, Deixa Ser, Cresce e Aparece II e Amador de Teatro, do Teatro da Pessoa.
Com entrada livre em todos os espetáculos, limitada apenas à lotação dos espaços, o Festival de Teatro de Óbidos procurou ser um espaço de encontro, partilha e fruição cultural.









