JORNAL DAS CALDAS: Estamos a caminho do final do mandato, qual o balanço que faz e o que realça do trabalho efetuado?
Álvaro José: O maior realce que damos ao nosso mandato é o ter elevado a freguesia do Pó a Capital da Videira, uma vez que é aqui que se realiza 60% a 70% da produção nacional de enxertos prontos de videira, que depois são enviados para todas as regiões demarcadas do país e algumas do estrangeiro. Por causa disso, temos apostado na manutenção dos caminhos rurais, executando a requalificação dos mesmos, uma ou duas vezes por ano.
Continuamos a dar extrema importância à manutenção e limpeza dos espaços públicos, pelo que o funcionário colocado ao abrigo do projeto de emprego apoiado em mercado aberto do Instituto do Emprego e Formação Profissional, continua a prestar exemplarmente o seu serviço no que respeita à limpeza urbana e pequenos arranjos necessários nos diversos locais. Salientamos a grande limpeza dos terrenos junto à serra, Fonte Quente e Vale da Cornaga, para a qual tivermos que recorrer a serviços externos devido à grande dimensão da obra, mas que permitiu que aqueles locais ficassem mais seguros na eventualidade de um incêndio rural.
Até ao fim do mandato estão previstas duas grandes obras de requalificação – Parque de Merendas e Cemitério – que só ainda não foram executadas devido à falta de mão de obra.
Temos permanecido sempre ao lado das instituições da freguesia, apoiando e participando nos seus vários projetos, de modo a incentivar o desenvolvimento económico, social e cultural da nossa aldeia.
Promovemos um projeto de aulas de atividade física para toda a população interessada (que tem tido imenso sucesso) e coorganizamos dois encontros de autocaravanistas que deram a conhecer a freguesia e o concelho a inúmeras pessoas de todo o país.
As escolas são também uma prioridade para este executivo, pelo que, para além das competências próprias da freguesia no apoio ao Pré- escolar e 1º Ciclo, tiramos as fotocópias necessárias para o normal funcionamento dos estabelecimentos de ensino e, pontualmente, organizamos algum tipo de divertimento ou presente para mimar as crianças.
Não podemos deixar de salientar o serviço de atendimento da junta de freguesia onde, para além dos serviços do Espaço de Cidadão e CTT, prestamos um atendimento personalizado, confiável e próximo, o que permite uma ótima relação entre os serviços e os fregueses.
JC: Do que estava projetado, o que falta fazer até ao final do mandato?
AJ: É sempre difícil concretizar todos os projetos pensados no início de um mandato, uma vez que a maior parte deles não depende apenas da junta de freguesia.
A maior dificuldade que sentimos no decorrer deste mandato foi a contratação de profissionais para a realização dos diversos projetos pensados, nomeadamente para a requalificação do edifício antigo da junta de freguesia e para a requalificação do Cruzeiro, obras que, lamentavelmente, ainda não foram executadas.
Também era nossa pretensão a aquisição de um imóvel para a instalação do estaleiro/armazém mas não surgiu nenhum espaço nem a oportunidade para fazer essa aquisição.
Pensamos que o essencial foi feito, mas temos consciência que nem tudo foi perfeito. No entanto, alcançamos o final deste mandato com o sentimento de dever cumprido.










