Depois da estreia em 2023, o evento regressa este ano com três edições em diferentes regiões do país. A primeira teve lugar no Parque Ambiental de Redondo, seguindo-se agora para a praia caldense.
Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, Rogério Imaginário e André Roldão, fundadores do Fogo da Terra, explicaram que a iniciativa nasceu no ano passado em Alter do Chão, com o objetivo de “dar oportunidade ao público de ver chefs em ação, a criar pratos de autor apenas com fumo e fogo”.
“A ideia de vir à Foz do Arelho surgiu da vontade de sair da zona do Alentejo e explorar novos territórios. Esta zona do cais é fabulosa, com o pôr do sol, a lagoa e o mar como pano de fundo”, acrescentaram.
Os organizadores sublinharam ainda que procuram “locais emblemáticos e autênticos” e, por isso, “estudamos os chefs locais para os convidar a participar, juntando também outros envolvidos no projeto e criadores de conteúdos ligados à gastronomia”.
O balanço foi bastante positivo, com uma forte adesão do público. O evento contou com o apoio da Junta de Freguesia da Foz do Arelho e do Município das Caldas da Rainha.
Segundo os promotores, o Fogo da Terra “prova que é possível descentralizar a alta cozinha, promovendo sabores locais e técnicas ancestrais, com o fogo como linguagem universal”.
Entre os chefs participantes estiveram Archil (Geo Wine & Supra), Joana Cadeias (À Lagardère), Paulo Feliciano (Casa do Antero), e ainda uma equipa da marca de especiarias Milastas, composta por Ana Sanchez, Cristian Marquina e Felipe Cimadevilla para além de outros chefs.
Tal como nas edições anteriores, a entrada foi gratuita. Cada prato teve o valor de cinco euros, enquanto o copo de vinho foi servido por três euros e meio.
A animação musical ficou a cargo de Tino Santos, DJ Simões, DJ Akur, Cauda de Tesoura, DJ Gonçalo Angelino e DJ Gabi, garantindo um ambiente festivo ao longo dos dois dias.









