Com esta iniciativa, a autarquia pretendeu reconhecer a resiliência e o impacto positivo destas empresas no território. No total são cerca de 100 empresas, tendo estado presentes representantes de mais de 40.
O presidente da Câmara, Vitor Marques, destacou a importância destas empresas no concelho, na região e no país, até porque têm vindo a aumentar o seu índice de exportação.
A cerimónia começou com um painel de debate intitulado “A conjuntura económica atual: soluções e oportunidades”, moderado por Vânia Rosa, diretora executiva da EY – Portugal, a empresa que desenvolveu o mais recente Plano Estratégico de Desenvolvimento Económico do Concelho (PEDEC).
O debate teve como oradores o vereador Joaquim Beato, Jorge Brandão (vogal executivo da Comissão Diretiva do Centro 2030), Paulo Simões (secretário-geral da Oeste CIM), Isabel Quintas (Direção Comercial da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), Rita Seabra (Departamento de Instrumentos Financeiros e Transmissão Empresarial do IAPMEI), Jorge Barosa (presidente da Associação Empresarial da Região Oeste) e Luís Gomes (presidente da Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste).
Vânia Rosa referiu que estes interlocutores conseguem ter uma abordagem complementar pela forma como estão ligados a diversas áreas que têm impacto na economia regional e nacional.
Os vários oradores aproveitaram a presença de tantos empresários no auditório da Expoeste para apresentarem algumas orientações para as necessidades do futuro, relativamente a questões como o ESG (indicadores ambientais, sociais e de governação corporativa), as cadeias de valor e os apoios comunitários disponíveis, num momento de transição na economia mundial.
A seguir ao debate foi dado a conhecer o PEDEC das Caldas, documento que já tinha sido apresentado oficialmente na reunião de 6 de maio da Assembleia Municipal.
O documento traça uma visão para os próximos dez anos, com o objetivo de afirmar o concelho como motor económico da região Oeste. O plano “prevê ações flexíveis e colaborativas, capazes de mobilizar agentes públicos e privados”.
O plano de ação contempla treze programas estruturantes, focados em áreas-chave como Branding Territorial, Diplomacia Económica, Infraestruturas, Turismo e Visitação, Comércio e Proximidade, Termalismo, Economia da Saúde e longevidade, Revitalização do Território, Educação e Juventude, Economia do Desporto e Empreendedorismo e Inovação.









