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127.º aniversário da restauração do concelho com inauguração do Polo Cultural e Social da Fonte

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O 127.º aniversário da restauração do concelho do Cadaval foi marcado pela inauguração do Polo Cultural e Social da Fonte, situado na Rua do Olival da Fonte. A cerimónia contou com a presença de diversas entidades, destacando-se as palavras do presidente da Câmara Municipal, José Bernardo Nunes, que expressou a sua satisfação pela concretização desta obra.
Descerramento da placa de inauguração do Polo Cultural e Social da Fonte

“É com enorme satisfação que efetuamos a inauguração do Polo Cultural e Social da Fonte. Esta obra tem especial importância, na medida em que vem dar resposta em áreas que são cada vez mais importantes na nossa comunidade, como a área social, nas suas mais diversas valências, e também a cultura, tantas vezes colocada em segundo plano, mas que é essencial para nos afirmarmos enquanto comunidade”, afirmou José Bernardo Nunes.

O Polo Cultural e Social da Fonte surge, assim, como um espaço multifacetado, que vai “ao encontro das necessidades da população do Cadaval, combinando a resposta social com a promoção da cultura”.

O autarca referiu que esta obra veio também “permitir a recuperação de um imóvel, propriedade do município, que durante anos serviu a função de oficinas municipais, e que carecia de intervenção”.

O presidente da Câmara destacou que, apesar de a obra ter sido atrasada devido à pandemia, ela está agora finalmente disponível para a população, com a Delegação da Cruz Vermelha do Cadaval a ser uma das primeiras entidades a ocupar o novo espaço. “A Delegação do Cadaval da Cruz Vermelha, que presta um importante serviço na área social no concelho do Cadaval, há anos que procurava um espaço condigno para desenvolver a sua atividade e vê agora essa situação resolvida, o que muito me apraz”, afirmou.

“Seguir-se-ão outras entidades, tal como programado, que, espero, encontrem aqui a sua casa, numa resposta social integrada disponível a todos os cadavalenses”, salientou.

O Polo Cultural e Social da Fonte não se limita apenas a responder a necessidades sociais, oferecendo ainda uma infraestrutura cultural dinâmica. O presidente explicou que o espaço poderá ser utilizado para uma variedade de iniciativas “culturais, como exposições, concertos, palestras e debates, permitindo o acesso gratuito e universal”.

A obra, integrada no Plano de Ação de Regeneração Urbana do Cadaval, representou um investimento superior a 1,5 milhões de euros, com 85% desse valor a ser comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

Além das valências sociais e culturais, o Polo inclui também uma cozinha totalmente equipada, capaz de responder a situações de catástrofe e apoiar eventos associativos e respostas de emergência.

Simultaneamente, pretende-se prestar uma resposta “social e auxílio a pessoas e famílias em situação de carência, tanto ao nível do atendimento como da distribuição de apoios sociais, tendo em vista a satisfação de necessidades básicas da população mais carenciada”, adiantou José Bernardo Nunes.

“Aqui a cultura e a criatividade terão um lar, fomentando talentos e inspirando mentes”, sublinhou o autarca.

O presidente destacou o concerto da Orquestra Juvenil da Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, que marcou a inauguração do novo edifício. Além disso, realçou a exposição inaugurada na sessão, dedicada às mulheres cadavalenses, uma iniciativa organizada pela Biblioteca Municipal do Cadaval.

 

Presidente despede-se

 

Este evento também foi marcado por uma despedida simbólica do presidente, José Bernardo Nunes, que anunciou a sua saída para assumir a função de vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR LVT). “Este será o meu último ato público enquanto presidente de câmara, que coincide com o período final do meu mandato”, relatou.

Em um momento de despedida, José Bernardo Nunes expressou a sua gratidão aos munícipes, destacando a confiança depositada nele em três eleições autárquicas consecutivas. “Quero agradecer em primeiro lugar aos munícipes que em três eleições autárquicas consecutivas me concederam a honra e o privilégio de liderar os executivos municipais desde 2013. Foram mais de onze anos em que estive, com espírito de missão, de serviço público e de responsabilidade, como presidente da Câmara Municipal”, manifestou.

O autarca também fez questão de agradecer a todos os trabalhadores do município e das juntas de freguesia, assim como aos autarcas que o acompanharam ao longo do seu mandato.

O presidente reconheceu, ainda, a contribuição vital das diversas instituições, associações e empresas no crescimento e desenvolvimento do Cadaval, nas áreas social, educativa, de saúde, cultura, desporto, entre outras. “O Cadaval cresceu e desenvolveu-se nesta década sem dúvida com o trabalho e dedicação de muitas pessoas, homens e mulheres, que nas suas diversas funções fizeram o melhor que sabiam e que podiam, para ajudar a sua terra, a sua freguesia e o concelho a desenvolver-se”, referiu.

José Bernardo Nunes não esqueceu os desafios e as críticas que enfrentou ao longo dos anos e que, segundo ele, foram fundamentais para aprimorar a sua gestão. “Um agradecimento a aqueles que ao longo destes anos sempre me apoiaram e que tornaram a minha missão mais facilitada, mas também a aqueles que, criticando, me ajudaram a melhorar a ação da autarquia”, disse, sublinhando a importância do debate construtivo.

Na sua reflexão sobre o trabalho realizado, o presidente admitiu que, como qualquer ser humano, tomou decisões que poderiam não ter agradado a todos, mas que sempre procurou agir com o “melhor interesse público”. “Se ao longo destes anos houve alguma decisão, ou algum ato, que possa ter magoado alguém, apresento as minhas desculpas”, afirmou.

Embora reconhecendo que nem todas as ações foram perfeitas, o autarca concluiu com um sentimento de missão cumprida. “Obviamente que não terei feito tudo bem, mas termino esta minha missão com o sentimento de que fiz o melhor que sabia e com a certeza de que estão criadas boas condições para que se concretize o que nos comprometemos fazer até fim do mandato, confiando essa missão a quem fica”, disse, referindo-se ao trabalho que será continuado pelos seus sucessores.

José Bernardo Nunes anunciou que, a partir de amanhã, iniciará uma nova etapa na sua carreira, esperando contribuir para o desenvolvimento da região e do seu concelho, agora na função de vice-presidente da CCDR LVT.

Por fim, deixou uma mensagem de gratidão e desejo de sucesso para o futuro do Cadaval e dos seus habitantes.

 

 

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