O padre Filipe Alexandre Gomes de Sousa deixou as Caldas após quinze anos no concelho. Foi pároco de Salir de Matos, Carvalhal Benfeito e do Coto e capelão do Hospital das Caldas. 

Filipe de Sousa, de 41 anos, é natural do concelho de Vinhais e veio para as Caldas a pedido do bispo de Lisboa, em 2009, quando foi nomeado pároco de Salir de Matos e do Carvalhal Benfeito. Fez no passado dia 4 quinze anos que veio para o concelho.

Em 2011, o cardeal patriarca D. José Policarpo pediu-lhe que assumisse funções na capelania do Hospital. Filipe de Sousa deixou o Carvalhal Benfeito e em 2015, assumiu as funções no Coto onde se manteve até ao passado domingo na missa de tomada de posse do novo padre que o veio substituir, José dos Santos Dionísio, de 60 anos, que era pároco de Valado dos Frades, Cós e Maiorga.

A missa foi presidida pelo Bispo Auxiliar de Lisboa, D. Nuno Isidro Cordeiro, responsável pela região Oeste.

José dos Santos Dionísio é agora o novo pároco do Coto e Salir de Matos e assumiu também as funções de capelão do Hospital.

Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, o padre Filipe de Sousa disse que foi nomeado pelo bispo para abraçar a missão deNossa Senhora da Boa Nova da Reboleira,em Lisboa. “É um novo desafio e peço que rezem por mim”, referiu o padre, que está feliz de abraçar este novo desafio. “Existe também o sentimento da saudade que vou ter das pessoas das Caldas. Mas estou confiante daquilo que me espera e das novas aprendizagens que me vai proporcionar”, declarou.  

O padre gostou muito de exercer funções nas paróquias do concelho das Caldas, onde foi “muito feliz”. “Gostei muito do espírito comunitário de entreajuda e generosidade das pessoas que demonstraram a fé e os valores cristãos”, relatou.

A experiência como capelão do hospital foi para o pároco “muito peculiar”, perante a “fragilidade humana da impotência perante aquilo que é o desfecho natural da vida, sublinhando também “a dedicação e grande humanidades dos profissionais de saúde”, salientou.

Foi, segundo Filipe de Sousa, uma humanidade “frágil, mas também aquela que faz milagres para cuidar e curar daqueles que estão doentes”.