A ala pediátrica do Hospital das Caldas recebeu na passada sexta-feira duas casas-bibliotecas, cada uma composta por livros infantis. A oferta foi do Pingo Doce da Estrada de Tornada, no âmbito de um projeto a nível nacional que procura aproximar as crianças dos livros e insere-se num dos eixos de Responsabilidade Social do Pingo Doce, que há mais de 15 anos promove o acesso à literatura infantil.
Estas bibliotecas, chamadas “Bairros de Leitura”, entregues a alas pediátricas de hospitais por todo o país, são compostas por pequenas casinhas que contêm 30 livros cada, direcionados para crianças de 2 a 12 anos.
Segundo o diretor do Pingo Doce das Caldas, Paulo Esteves, é mais uma “excelente ideia do Pingo Doce para a comunidade com o objetivo de aproximar as crianças hospitalizadas do hábito da leitura e oferecer-lhes momentos de distração durante o período de internamento”.
“Para nós é muito gratificante contribuir para que as crianças em contexto hospitalar possam manter os seus hábitos de leitura e tudo de bom que a leitura lhes pode proporcionar”, salientou.
Paulo Esteves explicou que as bibliotecas têm o formato de casinhas tipicamente portuguesas. “Neste caso uma é mais alusiva à zona de Aveiro e outra à Beira. É uma forma de representar Portugal e levar um pouco do nosso património a outros locais do país”, referiu.
“O Pingo Doce há anos que promove o acesso à literatura infantil, onde também temos outros projetos que promovem o gosto pela leitura”, contou o responsável.
Em declarações ao JORNAL DAS CALDAS, a diretora do Serviço de pediatria do Hospital das Caldas, Luísa Preto, agradeceu ao Pingo Doce de Tornada a oferta dos livros.
“Esta ação não apenas incentiva a leitura, mas também contribui para o desenvolvimento social e emocional das crianças. As casas-bibliotecas são muito giras e apelativas e obviamente que é um incentivo ao livro numa época digital”, referiu a diretora do serviço.
“Ler desde cedo promove a criatividade, a empatia e habilidades cognitivas, além de ajudar na alfabetização e no gosto pela leitura”, adiantou Luísa Preto.
As casas-bibliotecas estão na sala de lazer na pediatria acessíveis às crianças internadas. “Agora os mais pequenos têm mais livros e os pais também têm mais histórias para ler aos filhos”, acrescentou.
A responsável sugeriu ao diretor do Pingo Doce de Tornada que fizesse alguma ação para sensibilizar para o problema da obesidade dos mais pequenos. Considera crucial tomar medidas para combater a obesidade infantil, que está a levar a uma série de problemas de saúde a curto e longo prazo, como diabetes tipo 2, doenças cardíacas, problemas respiratórios, além de afetar a autoestima e o bem-estar psicológico da criança.
A diretora do Serviço de Pediatria referiu ainda que precisam de uma viatura para a hospitalização domiciliária, um projeto que “faz todo o sentido em pediatria porque permite que a criança permaneça no seu ambiente familiar enquanto faz o tratamento”.
Estas bibliotecas contemplam obras infantojuvenis exclusivas da insígnia e podem encontrar-se alguns dos livros vencedores do Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, como “O Livro que não sabia o que queria ser”, de Márcio Martins e de Cláudia H. Abrantes, e o “Avó Minguante”, de Daniela Leitão e de Catarina Silva. Tem ainda outros títulos lançados pelo Pingo Doce, como “O Incrível Livro dos Porquês”, “O Leão da Biblioteca”, “Uma história de Amizade”, ou o “Capuchinho Vermelho”, da Coleção Histórias de Encantar.
A insígnia conta com mais de 500 títulos exclusivos lançados e mais de dois milhões de livros vendidos. Adicionalmente, promove o Prémio de Literatura Infantil Pingo Doce, o maior prémio de literatura infantil do país, com o intuito de incentivar a criatividade literária e artística, premiando obras originais que ajudem a promover o gosto dos mais novos pela leitura.
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