A Associação Nacional de Produtores de Pera Rocha (ANP), com sede na Sobrena, no concelho do Cadaval, anunciou nesta sexta-feira que a colheita de pera rocha dos seus associados este ano foi de 114759 toneladas, o que representa um ligeiro aumento (5,7%) relativamente à colheita de 2023. Contudo, estima-se que a quantidade de pera rocha comercializável seja igual ou inferior à campanha passada.
“Devido às condições climáticas e fitossanitárias registadas ao longo da campanha e principalmente na sua fase final, esperam-se quebras significativas na fruta já armazenada nas centrais fruteiras. Na prática, é expectável que o aumento registado (5,7%) não seja efetivo”, explica a ANP.
“Trata-se da segunda pior colheita da última década e do terceiro ano consecutivo com menos 50% de peras, muito abaixo do potencial produtivo. No entanto, o setor mantém o compromisso de fornecer prioritariamente os clientes habituais com a qualidade de sempre e a dignificação da Rocha do Oeste Denominação de Origem Protegida”, afirma.
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