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Sismo de magnitude 3.4 com epicentro a sudoeste do Bombarral

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Um sismo de magnitude 3.4 na escala de Richter, cujo epicentro se localizou a cerca de oito quilómetros a sudoeste do Bombarral, nos limites dos distritos de Leiria e de Lisboa, e a catorze quilómetros de profundidade, foi registado às 01h26 desta terça-feira nas estações da Rede Sísmica do Continente, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Um sismo de magnitude 3.4 na escala de Richter, cujo epicentro se localizou a cerca de oito quilómetros a sudoeste do Bombarral, nos limites dos distritos de Leiria e de Lisboa, e a catorze quilómetros de profundidade, foi registado às 01h26 desta terça-feira nas estações da Rede Sísmica do Continente, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Este sismo, segundo a informação disponível até ao momento, “não causou danos pessoais ou materiais” e foi sentido com intensidade máxima IV (na escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Caldas da Rainha, Lourinhã e Torres Vedras. O IPMA não refere a intensidade no Bombarral, presumindo-se que tenha sido a mesma.

Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Óbidos, Peniche, Cadaval, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Mafra, Vila Franca de Xira, Sintra, Lisboa e Cascais.

Nas Caldas da Rainha, de acordo com relatos chegados ao JORNAL DAS CALDAS, o sismo foi sentido durante perto de dez segundos, fazendo estremecer casas.

A escala IV é equivalente a uma intensidade considerada moderada. Como descreve o IPMA, “é caraterístico os objetos suspensos baloiçarem. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados ou à sensação de pancada de uma bola pesada nas paredes. Carros estacionados balançam. Janelas, portas e loiças tremem. Os vidros e loiças chocam ou tilintam. Na parte superior deste grau as paredes e as estruturas de madeira rangem”.

Abaixo deste valor a intensidade III é entendida como fraca e neste caso o sismo é “sentido dentro de casa. Os objetos pendentes baloiçam. A vibração é semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados. É possível estimar a duração mas não pode ser reconhecido com um sismo”.

A intensidade varia numa escala entre I a X e mais, sendo que a vibração percetível vai desde o não sentido ao extremo, tal como os danos potenciais vão desde os não existentes aos catastróficos ou quase totais.

Segundo a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

Em relação à localização do epicentro, o IPMA sublinha que “é um processo físico e matemático complexo que depende do conjunto de dados, dos algoritmos e dos modelos de propagação das ondas sísmicas”. “Agências diferentes podem produzir resultados ligeiramente diferentes”, adianta. Do mesmo modo, “as determinações preliminares são habitualmente corrigidas posteriormente, pela integração de mais informação”. Aliás, o primeiro registo do IPMA indicava que a magnitude era 3.3 na escala de Richter, o epicentro a cerca de dez quilómetros a sudoeste do Bombarral e a profundidade tinha sido treze quilómetros.

O IPMA emitiu a primeira comunicação poucos minutos após o registo do sismo, adiantando que na altura não tinha recebido confirmação de que tivesse sido sentido, mas a rapidez da comunicação e o facto de ser uma hora tardia, com muita gente a dormir, evitou o imediato relato por parte das populações, nomeadamente da região Oeste, a área onde o sismo foi mais notado.

Todos os dias há atividade sísmica em Portugal, a esmagadora maioria das vezes sem relevância. No dia 17 de dezembro foi registado um sismo de magnitude 4.8 mas o epicentro localizou-se no alto-mar, a cerca de 260 quilómetros a Oeste de Porto Moniz (Madeira). No dia 14 de dezembro houve um sismo de magnitude 3.0 e foi sentido com intensidade máxima III no concelho de Coruche (no distrito de Santarém), localizando-se o epicentro a cerca de 16 quilómetros a sudoeste. A 14 de agosto, foi registado um sismo de magnitude 4.5, cujo epicentro se localizou a cerca de 120 quilómetros a sudoeste de Faro e foi sentido com intensidade máxima III/IV nos concelhos de Faro e Lagoa (no Algarve). Em todos os casos, não se registaram danos pessoais ou materiais.

Contudo, o valor registado na madrugada desta terça-feira é o maior na região nos últimos anos. A 12 de fevereiro de 2021, um sismo de magnitude 3.6 teve o epicentro a noroeste de Rio Maior.

Em 2022, os sismos maiores foram um com 2.5 e epicentro a cerca de seis quilómetros a nordeste da Lourinhã, no dia 27 de agosto, tendo sido sentido com intensidade máxima III nos concelhos de Bombarral e Lourinhã, e outro com 1.9 e epicentro a cerca de sete quilómetros a sudoeste da Lourinhã, sentido com intensidade máxima II nos concelhos de Lourinhã e Torres Vedras, a 13 de outubro.

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