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Município apresenta estudo para reparação do Aqueduto de Óbidos

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Há 80 anos que o aqueduto de Óbidos não recebe qualquer intervenção de manutenção. Por essa razão, o Município de Óbidos, através do Serviço de Arqueologia, fez um levantamento sobre as condições desta estrutura e o resultado desse trabalho será apresentado no próximo dia 25.
O aqueduto está mais degradado na zona da Usseira

Há 80 anos que o aqueduto de Óbidos não recebe qualquer intervenção de manutenção. Por essa razão, o Município de Óbidos, através do Serviço de Arqueologia, fez um levantamento sobre as condições desta estrutura e o resultado desse trabalho será apresentado no próximo dia 25.

Será feita uma caminhada, às 9h30, para que os participantes possam conhecer o aqueduto e, depois, haverá a apresentação pública dos resultados no âmbito da requalificação do Aqueduto da Usseira (mais conhecido por Aqueduto de Óbidos). O ponto de encontro será junto da localidade da Usseira.

Segundo o presidente da Câmara Municipal de Óbidos, “o aqueduto tem uma importância muito grande na história de Óbidos, sendo um património que tem, de facto, que merecer a nossa atenção”. A Câmara Municipal de Óbidos está a fazer este levantamento e apresentação públicas “para alertar as entidades que nos podem ajudar, assim como mostrar à opinião pública o estado de degradação do aqueduto”. “Não podemos deixar mais que esta estrutura continue a degradar-se. Temos de proteger o património, porque ao fazê-lo estamos a honrar a história que os nossos antepassados nos deixaram e Óbidos é um bom exemplo disso mesmo a nível nacional e internacional”, disse Filipe Daniel.

O aqueduto de Óbidos foi mandado construir pela rainha D. Catarina de Áustria, em 1573, para o abastecimento de água a Óbidos, vila que, na ocasião, pertencia à Casa das Rainhas. Esta estrutura canaliza a água das nascentes junto à Usseira até ao chafariz da Praça de Santa Maria, por gravidade, e foi concluída em 1601, data da primeira notícia de reparação.

O aqueduto sofreu intervenções de manutenção e conservação ao longo do tempo, mas a partir da extinção da Casa das Rainhas, incorporação dos seus bens na Fazenda Nacional (1834), e da posterior venda da Várzea da Rainha a um particular (1842), começou a ser cada vez mais difícil garantir as reparações.

Tanto quanto se sabe, os trabalhos de manutenção do Aqueduto terminaram na década de 40 do séc. XX, por causa da implementação do sistema de abastecimento de água por pressão, a partir da captação da Usseira, feita junto à nascente. O aqueduto de Óbidos está classificado como Imóvel de Interesse Público em 1962.

O Serviço de Arqueologia do Município fez, recentemente, um levantamento fotográfico, análise bibliográfica, iconográfica e cartográfica, pesquisa histórica, síntese histórica, integração de resultados de sondagens arqueológicas por forma a ter uma noção mais clara do estado atual desta estrutura centenária.

Foram ainda realizados trabalhos preliminares de inspeção e avaliação estrutural, feitos por uma empresa especializada, com o objetivo de avaliar o estado de conservação geral do aqueduto e estimar os custos gerais de uma intervenção de reabilitação. Esses trabalhos permitiram concluir sobre o pobre estado de conservação do monumento, em especial, a montante do Vale da Água, e da necessidade de um programa faseado de intervenções.

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