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Reincidente por violência doméstica detido pela GNR

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Um homem de 28 anos, com antecedentes criminais por violência doméstica, voltou a ser detido por suspeitas de agressões físicas e psicológicas contra a companheira de 34 anos, com quem vivia maritalmente, no concelho das Caldas da Rainha, ficando em prisão preventiva enquanto não for possível a sua colocação numa residência onde seja alvo de controlo.

Um homem de 28 anos, com antecedentes criminais por violência doméstica, voltou a ser detido por suspeitas de agressões físicas e psicológicas contra a companheira de 34 anos, com quem vivia maritalmente, no concelho das Caldas da Rainha, ficando em prisão preventiva enquanto não for possível a sua colocação numa residência onde seja alvo de controlo.

No decorrer da averiguação desencadeada pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) do Comando Territorial de Leiria da GNR, os militares apuraram que o suspeito terá injuriado e infligido, de forma reiterada, agressões físicas e psicológicas contra a vítima, pelo que no decorrer das diligências foi dado cumprimento a um mandado de busca e detenção, que culminou na localização e detenção do homem, no passado dia 5.

Após ter sido presente ao Tribunal Judicial de Leiria no dia seguinte, foi-lhe aplicada a medida de coação de obrigação de permanência em casa, ficando em prisão preventiva enquanto não for possível a sua permanência numa residência de forma segura.

O juiz de instrução criminal considerou fortemente indiciado que o arguido “molestou física, verbal, sexual e psicologicamente a vítima” entre abril e julho deste ano.

Nessas circunstâncias, segundo descreve o Ministério Público, o arguido desferiu bofetadas, pontapés e golpes no rosto e cabeça da vítima, apertou-lhe o pescoço, agarrou e puxou-lhe os cabelos, arrastou-a e empurrou-a, provocando a sua queda no chão. E também a insultou e lhe dirigiu ameaças de morte, deixando-a intranquila e assustada”.

Resultou, também, indiciado que o arguido “apontou uma faca à vítima, atirou-lhe um cigarro aceso contra um braço e cuspiu-lhe no rosto”.

O homem já foi condenado pelo crime de violência doméstica, na pena de dois anos de prisão, suspensa a sua execução por dois anos, por sentença transitada em julgado em 2018.

A GNR relembra que a violência doméstica “é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva”. “Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe no Portal Queixa Eletrónica, em queixaselectronicas.mai.gov.pt, via telefónica, através do número de telefone 112, e no posto da GNR mais próximo da área de residência”, apela a GNR.

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