A Associação Empresarial das Caldas da Rainha e Oeste (ACCCRO) enviou um comunicado ao JORNAL DAS CALDAS em que manifesta a sua indignação pela aprovação da construção da grande superfície Mercadona, sem que a associação tenha sido auscultada pelo Município, de forma a proteger os interesses do setor comercial local.
No documento, o presidente da associação, Luís Gomes, refere que foi através da imprensa local que a ACCCRO teve conhecimento que foi tomada a 13 de janeiro de 2022 uma deliberação com parecer positivo, por maioria do executivo municipal, com seis votos a favor e um voto contra do vereador do PS, Luís Patacho. Foi através do comunicado que o presidente da ACCCRO transmitiu a indignação por não terem sido “incluídos no processo de decisão”, revendo-se nas palavras do vereador socialista que “é já mais do que uma ameaça, é uma machadada ao comércio tradicional e aos postos de trabalho”.
“A ACCCRO não se posiciona contra o desenvolvimento e o aparecimento de novas empresas. Contudo, é nosso dever proteger as empresas do setor comercial já existentes na cidade, sabendo que esta será uma outra grande superfície que irá competir com o comércio tradicional”, sustenta.
Relativamente à localização da mesma, a ACCCRO alega que “não sendo da nossa competência, cabe à “Câmara Municipal avaliar”. Porém, adianta que “um edifício desta tipologia, na Avenida General Pedro Cardoso (junto à OesteCim), além da parte estética, por se situar numa zona nobre e habitacional da cidade, poderá causar problemas de trânsito ao normal funcionamento da cidade”.
A ACCCRO refere ainda que “pelo que sabemos nas notícias da imprensa o projeto já se encontra aprovado”, no entanto, fica na “expetativa de ainda poder ser auscultada sobre esta questão, em prol do desenvolvimento sustentável das Caldas da Rainha e colmatar o quanto possível a falta de contacto prévio para audição com a associação mais representativa do setor comercial e empresarial da cidade”.
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