Segundo este responsável “as pessoas vêm fazer as campanhas com a intenção de ter mais algum rendimento, mas é difícil enquadrá-los na legislação para conseguir fazer um contrato de trabalho para o período de duas ou três semanas na altura das colheitas”. Jorge Soares, presidente da Associação de Produtores da Maçã de Alcobaça, e coordenador distrital do CEN- Conselho Estratégico Nacional do PSD, disse que o Oeste é a zona do país que está mais organizada em termos de estruturas de produtores. “A pera rocha tem cerca de 80% e a maçã 70% dos produtores agregados em casas como esta, que definem as políticas agrícolas para os produtores e trabalho de promoção lá fora”, revelou, definindo três grandes estrangulamentos ao desenvolvimento e alavancagem destas organizações de produtores, como a falta de ajudas ao investimento do associativismo. A água foi outro tema destacado por este responsável, referindo que “o Oeste tem cerca de 20 mil hectares de pomar (maça e pera) e tem mais 20 mil hectares de culturas hortícolas e só tem coberta uma área de 5% de regadios coletivos”. O terceiro tema destacado por Jorge Soares foi a falta de apoio em projetos de investigação e conhecimento. O presidente da Câmara das Caldas, Tinta Ferreira, aproveitou para falar da barragem de Alvorninha, que tem ainda “um conjunto de problemas para resolver que se tivesse resolvido teríamos mais regadio na região”. Hugo Oliveira, candidato número dois na lista do PSD por Leiria, destacou a importância do setor agrícola daí “a visita à central fruteira para perceber os principais problemas”. Rui Rio foi bem recebido nas Caldas Depois da visita à Frutalvor, Rui Rio foi recebido no centro da cidade. Cerca de uma centena de pessoas encheram a Rua Heróis da Grande Guerra à espera do líder do PSD. Rui Rio, a cabeça de lista por Leiria, Margarida Balseiro Lopes, e outros candidatos, caminharam pela Rua das Montras até à Praça da Fruta. Rui Rio falou com as pessoas e entrou em algumas lojas. No final da visita a Caldas e antes de seguir para Leiria, disse à imprensa local que a agricultura foi um dos setores que nesta campanha mais se debruçou, porque “tem sido abandonada”. Questionado sobre outros problemas do distrito, referiu que compete aos diversos “candidatos nos diversos distritos” e em Leiria, os deputados que forem eleitos, “lutar na Assembleia da República por aquilo que acreditam”. “Eu só faço compromissos de ordem nacional e transversal, como a política fiscal e política de ambiente igual para todos. Depois compete aos candidatos fazer especificamente aquilo que em cada distrito entendem”, declarou o presidente do PSD.