Reunidos em conselho no dia 6 de setembro, os municípios da OesteCim deliberaram enviar um ofício ao Ministro da agricultura, Capoulas Santos, alertando para os “nefastos efeitos verificados num setor tão decisivo e estratégico para a economia regional e nacional”.
A reunião pretendida tem por objetivo “analisar os impactos do clima no território e definir estratégias de atuação para minimizar os mesmos, promovendo e generalizando instrumentos eficazes de prevenção e mitigação, especialmente no que à contratação de seguros de colheita diz respeito, face ao previsível aumento das temperaturas atmosféricas nos próximos anos”.
“Depois de um inverno atipicamente pluvioso, seguido de um verão inicialmente húmido que obrigou a tratamentos reiterados, mais recentemente (entre 2 e 5 de agosto) as temperaturas máximas bateram recordes em várias localidades e provocaram perdas verdadeiramente inquietantes no sector agrícola, com as produções de pera rocha, maçã e uva a serem as mais afetadas”, refere a OesteCim.
Por se tratar de um custo adicional que estrangula as já reduzidas margens de lucro do sector, muitos agricultores optam por não contratualizar seguros para este tipo de ocorrência, havendo poucas culturas cobertas por seguros de colheita.
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