Carlos Alberto Machado (Lisboa, 1954) é licenciado em Antropologia e mestre em Sociologia da Comunicação e Cultura. Escreveu ensaio, teatro, poesia, contos, romance. Foi professor de teoria e investigação nas Licenciaturas em Teatro da Universidade de Évora e da Escola Superior de Teatro e Cinema. Tem colaboração dispersa por várias revistas e antologias.
O primeiro livro de poesia, “Mundo de Aventuras”, surgiu em 2000. Nove anos depois, reuniu num só volume a sua produção poética: “Registo Civil” (Assírio & Alvim). Editor da Companhia das Ilhas, que fundou com Sara Santos em 2011, tem vindo a exercer um relevante papel na edição de novos autores e na recuperação de obras algo esquecidas. Vive nas Lajes do Pico (Região Autónoma dos Açores).
Próximas sessões: 15 de maio: Miguel-Manso (autor) e Pedro Mexia (autor, crítico, coordenador da colecção de poesia da Tinta-da-China); 19 de junho: Miguel de Carvalho (autor, livreiro antiquário, editor na Debout Sur L’Oeuf); 17 de julho: sessão de homenagem a Rui Costa, com a presença de André Corrêa de Sá, Margarida Vale de Gato, Cláudia Souto e de Vasco David, editor na Assírio & Alvim; 18 de setembro: Helena Vieira (editora na Mariposa Azual, organizadora da antologia “Voo Rasante”); 16 de outubro: m. parissy (autor e editor na volta d’mar) e Jaime Rocha (autor); 20 de novembro: Recital; 18 de dezembro: Ventilan (concerto de Natal).
A entrada é livre, mas condicionada aos lugares disponíveis.
“O Teatro da Amante Inglesa”
Depois da apresentação de “Morro Como País”, de Dimítris Dimitriádis, em fevereiro deste ano, os Artistas Unidos voltam à Sala Estúdio do Teatro da Rainha para apresentarem “O Teatro da Amante Inglesa” de Marguerite Duras, a 20 e 21 de abril, às 21h30. Os bilhetes custam entre quatro e sete euros e meio.
Um crime é sempre um caso simples quando inteligentemente se consegue, dedução após dedução, descobrir o seu móbil e, através das suas características, chegar ao perfil do assassino. Foi assim que, em conversa amena, um polícia descobriu não só o criminoso como a vítima de um crime cometido em Viorne, importante entroncamento ferroviário de França.
Aproveitando-se dessa circunstância, a criminosa, Clara Lannes, coloca em carruagens de diversos comboios os restos mortais da sua vítima, que entretanto esquartejara. É sobre esse crime que um escritor decide fazer incidir a sua atenção, a fim de escrever um livro. De gravador em punho, recolhe os depoimentos de Pedro Lannes, de Clara e do patrão do café onde o crime foi desvendado. E descobre, nas razões de um passado distante de acções, fruto de anos de apatia e de desinteresse, uma realidade insana que acaba por justificar o horrendo crime.
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