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Taça de Portugal – 4ª eliminatória

Caldas Sport Clube – 0 Estoril – 1

Rui Miguel

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Arbitragem: Nuno Almeida (árbitro), Nuno Vicente (assistente bancos) e Luís Ramos (assistente bancada). Caldas Sport Clube: João Guerra, Rony Ramos, Rui Almeida (cap), Thomas Militão, Diogo Clemente, Nuno Januário, Tiago Esgaio, João Rodrigues, Paulo Inácio, André Santos e Diego Zaporo. Suplentes: Luís Paulo, André Cruz, Fábio Sabino, Danny Rafael, Farinha, André Simões e Telmo Patrício. Treinador: Ricardo Moura. Adjunto: Renato Fernandes. Delegado: Jorge Reis.
O Caldas tentou contrariar o favoritismo adversário

Grupo Desportivo Estoril Praia: Georemy, Yohan Tavares (cap), Anderson Luís, Afonso Taira, Mano, Ganso, Matheus, Dieguinho, Diogo Carlos, Chaparro e Matheuzinho. Suplente: Rúben Dionísio, Bruno Miguel, Bilhal, Tijane, Anderson, Luíz e Babanco. Treinador: Fabiano Soares.

Jogo – Cartões amarelos – Caldas Sport Clube: André Santos (27m-1p); Diego Zaporo (3m-2p); Militão (22m-2p). Grupo Desportivo Estoril Praia: Matheuzinho (33m-1p); Anderson Luís (29m-2p); Diogo Carlos (45m-2p).

Golos: Grupo Desportivo Estoril Praia: Dieguinho (20m-1p);

Substituições: Caldas Sport Clube: João Rodrigues (Farinha); Rui Almeida (Fábio Sabino – 11m-2p); Januário (Telmo -29m-2p); Gerson (Luíz – 32m-2p). Grupo Desportivo Estoril Praia: Matheus (Babano – 27m-2p).

Apesar de ter sido apenas pela margem mínima, a verdade é que a vitória da formação do Estoril acaba por ser indiscutível. O único golo da partida foi apontado por Dieguinho, que soube aproveitar a oportunidade na frente de ataque de cabeça, após canto de Chaparro. O jogo estava a bater a primeira meia hora e o Caldas já tinha avisado por duas vezes, por Diego Zaporo e João Rodrigues, só em que resposta os adversários marcaram.

Em vantagem, o Estoril passou a controlar mais a bola e a manietar as ações da equipa caldense, que tentava explorar o jogo pelos flancos. Em desvantagem, Ricardo Moura apostou tudo aos 55 minutos, fazendo entrar Farinha e Sabino, com este último a evidenciar-se, sempre de bola nos pés e olhos na baliza. Apesar de alguma superioridade caseira, o Estoril só não ampliou porque Matheus não enganou o guardião Guerra da marca dos 11 metros, desperdiçando uma grande penalidade. Foi o delírio, num estádio com mais de 2500 pessoas, que no final, e apesar da derrota, aplaudiram o Caldas.

Em conferência de imprensa, Ricardo Moura, treinador do Caldas, fez um balanço da partida, referindo que “é óbvio que havia motivação extra, face à envolvência que o Estoril teve, no entanto, nós procurámos encarar o jogo como temos feito sempre, preparámos a semana da mesma forma e acreditávamos que era possível discutir, não o jogo em sim mas o resultado”.

Rui Almeida, capitão do Caldas, considerou que “conseguimos dignificar o clube, e também todos os clubes que disputam o nosso campeonato. Deixámos uma boa imagem, porém, é pena que não tenhamos conseguido vencer”.

Fabiano Soares, treinador do Estoril, comentou que “hoje em dia não existem jogos fáceis, este foi complicado, tivemos a infelicidade de não marcar o segundo golo, que podia dar mais tranquilidade. Acho que o jogo foi bonito e merecemos a vitória”.

Estoril oferece camisola ao presidente do Caldas

“Festa do Jamor é na Mata” foi o slogan do piquenique organizado pela família alvinegra, apesar da chuva e do mau tempo. A iniciativa realizou-se dentro e fora do campo. O Campo da Mata contou com uma boa casa, com a presença das claques do Caldas e do Estoril.

A equipa adversária ofereceu uma camisola ao presidente do Caldas.

Antes do apito inicial, Fragateiro, antigo jogador do Caldas, foi homenageado, tendo sido o seu neto, Adolfo Fragateiro, a receber a lembrança.

Rui Miguel

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