“Antes de o visitar tinha a expetativa deste lugar estar em muito melhor estado e melhor direcionado. O local estava completamente ‘’deixado às ervas’’ e as coberturas que colocaram nas ruínas para a preservação das zonas da antiga cidade romana estavam a cair tanto que uma destas construções já estava interdita, pois, algumas chapas da cobertura estavam caídas e por isso impedem a visita em segurança ao local. É lastimável ver aquilo a que o local chegou sabendo o potencial histórico que tem e sendo também parte da história portuguesa. Assim eu gostaria que o local tivesse uma limpeza e que estivesse direcionado para que mais pessoas pudessem visitar e desfrutar desta antiga cidade que faz parte da nossa história. É o que este local merece e é o que deveria ser feito pela importância nacional desta cidade romana”, manifesta, num carta enviada a várias entidades, entre as quais a Direção Geral do Património Cultural, a Câmara Municipal de Óbidos e a Associação Nacional de Farmácias (ANF), proprietária dos terrenos. O executivo de Óbidos tem interesse em desenvolver ali um projeto de exploração turística, visando ao mesmo tempo a preservação das ruínas, mas a dificuldade reside nas barreiras administrativas, dado que os terrenos estão na posse da ANF. Até agora as entidades questionadas pela munícipe ainda não se manifestaram sobre o caso relatado.
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