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Alunos de arquitetura apresentam propostas para o território das Caldas da Rainha

Inês Lopes

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A Associação Destino Caldas, nos Silos - Contentor criativo, recebeu no dia 8 Nuno Grande e João Paulo Cardielos, ambos arquitetos e docentes da Universidade de Coimbra, para uma visita guiada à exposição "Destinos Urbanos - Destinos Oeste".
Visita guiada pelo docente e arquiteto Nuno Grande

A visita surgiu no âmbito do desafio lançado pela associação cívica, em articulação com a Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a 22 estudantes do 2º ano de mestrado de arquitetura da Universidade de Coimbra, para realizarem durante o ano letivo de 2013/2014 uma reflexão sobre o território e desenvolvimento da cidade e da sua relação com a lagoa de Óbidos e a Foz do Arelho, incidindo nas freguesias da União de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e S. Gregório,União de Santo Onofre e Serra do Bouro,e Foz do Arelho.

O objetivo do projeto é criar alternativas de turismo na região e “que daqui a 10 ou 15 anos, as Caldas da Rainha seja uma grande cidade e um grande destino, com criatividade e diferente daquilo que já há no mercado”, disse João Paulo Cardielos, docente da Universidade de Coimbra. Os arquitetos consideram que a região Oeste tem muito potencial a nível do setor agrícola bem como do setor industrial. Contudo, alertam que “a concretização das ideias depende dos investidores”.

A criação de um ecoturismo na região, nomeadamente na Foz do arelho e na Lagoa de Óbidos, foi uma das apostas apontadas pelos estudantes envolvidos no projeto. Um novo conceito aliado ao surf, foi uma das alternativas referidas pelo grupo de trabalho para desenvolvimento da região.

Relativamente às Caldas da Rainha, o grupo de trabalho achou essencial a criação de três “portas da cidade”, ou seja, definir três entradas nas Caldas associadas a um conceito. O primeiro conceito é definir uma nova “porta oeste”, e integrar o complexo desportivo municipal na zona residencial existente dignificando a sua presença arquitetónica no perfil da cidade, articulando-o com a entrada da A8, bem como redefinir as frentes das grandes superfícies comerciais existentes.

O segundo conceito é gerado pela linha ferroviária, e propõe-se a criação de um passadiço para peões, bicicletas, comboio e transporte público (TOMA), que permita a ligação da ESAD.CR, os Silos, a Estação ferroviária, o previsto centro comercial da Sonae e uma nova praça aberta junto da Expoeste, bem como uma nova entrada à cidade, de modo a articular o conjunto de vazios urbanos existentes ao centro tradicional das Caldas.

O último conceito pretende qualificar os espaços lúdicos e culturais da área termal, reforçando a sua ligação com a área urbana. O parque D. Carlos I surge como ligação entre os museus e o hospital termal, sendo complementado por uma nova unidade hoteleira que aproveita o território existente. Ou seja, propõe-se uma nova “porta sul” em torno da fábrica Bordallo Pinheiro em direção ao Parque D.Carlos I e à Mata Rainha D. Leonor.

Dentro de dois meses haverá uma nova exposição com um projeto mais desenvolvido, no centro da cidade, em local a definir pela associação Destino Caldas.

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