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Caldense José Manuel Pinto recorda tempos áureos como matador de toiros

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O caldense José Manuel Pinto foi um dos mais solicitados matadores de toiros português. Nasceu nas Caldas da Rainha em 1945, e aos 14 anos, já ligado à tauromaquia, rumou em direção a Lisboa, tendo depois partido para Espanha. Do seu vasto currículo em Portugal, Espanha, México, Peru, Colômbia, Equador e na Califórnia, dedicou 35 […]
Caldense José Manuel Pinto recorda tempos áureos como matador de toiros

O caldense José Manuel Pinto foi um dos mais solicitados matadores de toiros português. Nasceu nas Caldas da Rainha em 1945, e aos 14 anos, já ligado à tauromaquia, rumou em direção a Lisboa, tendo depois partido para Espanha. Do seu vasto currículo em Portugal, Espanha, México, Peru, Colômbia, Equador e na Califórnia, dedicou 35 anos da sua vida à Festa Brava. Tomou alternativa de matador de touros no dia 19 de agosto de 1973, em Espanha, e foi considerado na altura pelos entendidos na área como “a esperança e a confirmação do toureio em Portugal que tanto se esperava e desejava”. Amante da arte desde criança, José Manuel Pinto teve várias temporadas de êxito de praça em praça. Começou como novilheiro, chegando a matador de touros, o ponto máximo da tauromaquia. Foi tratado como uma celebridade muito acarinhado pelos aficionados. A sua aventura nas touradas foi bem sucedida e cada vez que voltava à Praça do Campo Pequeno era recebido com muita alegria. Depois de 13 anos sem ter regressado a Caldas da Rainha, foi convidado por dois amigos, António Freitas e Arnaldo Santos, também ligados à Festa Brava, que o trouxeram de volta à sua terra natal. Ao JORNAL DAS CALDAS, o matador de touros disse como estava impressionado com a “evolução” da cidade, dando os parabéns ao presidente da Câmara das Caldas, Fernando Costa, pelo seu “excelente trabalho”. Com um álbum de fotografias e recortes de jornais da sua carreira ligada à tauromaquia, José Manuel Pinto recordou momentos marcantes da sua vida como toureiro. Lembrou que começou a gostar de touradas porque seu avô, Gregório José Lourenço, antigo proprietário da Quinta Nossa Senhora da Saúde, no Avenal, nas Caldas da Rainha, era um verdadeiro aficionado da tauromaquia. “Comecei a querer ser toureiro profissional em 1961 quando estava na Escola Tauromáquica da Golegã. A partir dos meus 17 anos, comecei a tourear e a viver em Espanha e só vinha a Portugal quando era contratado”, relatou José Manuel Pinto. Recordou ainda que devido a um acidente sofrido sobre o braço direito, ocasionando-lhe uma fratura, foi obrigado a terminar mais cedo a temporada de 1973, tendo depois regressado no ano seguinte em forma. Uma das etapas da tourada que José Manuel Pinto mais gosta é o tércio de muletas. Em 1979 foi para os EUA, sendo pioneiro das corridas à portuguesa na Califórnia Comprou em Portugal uma Praça de Toiros desmontável, com capacidade para 3200 pessoas sentadas, e levou-a para os EUA. “Através do meu colega e matador de touros, Armando Soares, fui juntamente com ele um dos pioneiros da festa tauromáquica no Estado da Califórnia”, revelou José Manuel Pinto. Segundo o matador, as touradas autorizadas eram sem a “morte do touro e sem sangue”. Nos Estados Unidos viveu durante muitos anos, tendo casado com uma luso-americana. Há cerca de seis anos regressou a Portugal. Vive no Porto mas vai muitas vezes ao Ribatejo onde adquiriu uma herdade. Os seus amigos ligados à Festa Brava (António Freitas e Arnaldo Santos), têm como objetivo a realização de uma tourada na Praça das Caldas da Rainha em homenagem ao matador de touros José Manuel Pinto. Marlene Sousa

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