Apesar de terem cerca de 20 mil sócios, apenas 61 apareceram e exerceram o seu direito nas eleições que deram mais um mandato a Abílio Camacho, como presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha. As eleições decorreram sem qualquer sobressalto e dos 61 votantes, 59 elegeram Abílio Camacho e apenas dois votaram em branco. No final da votação e já depois de empossados os novos membros, Abílio Camacho agradeceu aos que foram votar, mas lembrou a pouca participação dos restantes associados. Ainda assim mostrou-se empenhado em comandar por mais três anos o projecto que pretende modificar e modernizar os bombeiros das Caldas. “De início estava apreensivo pelo número de pessoas a votar. Desta vez tivemos mais pessoas a votar do que nas últimas eleições, onde compareceram cerca de 40. Continua a ser frustrante para mim, numa casa que tem quase 20 mil sócios, termos uma percentagem muito pequena a participar nas eleições. Mas é a estas pessoas que tenho de agradecer, porque vieram votar e porque esta casa precisa de ir para a frente. Esta é uma lista forte para um projecto que temos de modernizar os bombeiros”, disse o presidente reeleito. Após algumas palavras foi António Marques quem mais falou e na qualidade de vice-presidente deixou claro que está empenhado em ajudar Abílio Camacho nos comandos da associação centenária, exibindo um discurso cheio de argumentação e pensamentos com estratégias de futuro. “Esta associação tem de se rever na população das Caldas que é composta por cerca de 60 mil habitantes. Em termos de grandeza, os bombeiros representam 1/3 da população, pelos seus associados. Não há semelhança em todo o distrito e é uma das maiores do país. É uma responsabilidade enorme para nós que fomos embuçados e para o corpo de bombeiros”, disse. “A nós compete-nos encontrar os meios necessários para servir a população com qualidade. Numa primeira fase temos de apostar na formação porque é essa a diferença. Temos um parque de viaturas praticamente à custa da população que reside ou faz parte do Município, mas teremos de bater à porta da autarquia sempre que precisarmos, porque ser presidente de uma casa destas é uma aventura enorme. Não foi fácil proceder ao pagamento dos salários de Julho e não será fácil pagar os salários de Agosto, porque com a situação crise do país, muitas instituições onde fazemos serviços ainda não nos pagaram. É preciso fazer uma ginástica e é preciso ser-se um gestor e um comunicador para estar à frente de uma casa destas”, argumentou António Marques. Foram eleitos para o mandato 2010/13 na mesa da Assembleia Geral, Henrique Sales Henriques como presidente, Carlos Figueiredo como vice-presidente, Nuno Carvalho como secretário, Fernando Sousa e Anabela Patacho como vogais e como suplentes Henrique Sales Henriques e Carlos Silva. A direcção é liderada por Abílio Camacho, tendo como seu braço direito e vice-presidente António Marques. O tesoureiro é José Manuel Inácio, o secretário Luís Botelho e secretário adjunto António Alexandre. Como vogais Vasco Baptista e José Florindo e como suplentes foram eleitos Maria João Querido e Almerinda Silva. O conselho fiscal continua a ser liderado por Joaquim Lopes que tem como vice-presidente Gentil Louro, como secretário relator José Ferreira Gomes e como suplentes Nuno Pinto e Francisco Santos. Carlos Barroso
Bombeiros das Caldas elegem corpos sociais para próximo triénio
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