A empresa Nigel de Peniche, comemora cinquenta ao serviço do comércio de congelados durante este ano e tem em curso um processo de certificação da sua produção, além de apostar na inclusão de novos produtos no mercado nacional, algo que já fez internacionalmente onde é reconhecida pela comercialização fidedigna. O director comercial da Nigel, Nuno Nicolau, começou por explicar que o processo de certificação “é apenas uma garantia e o modo de nós expormos publicamente aquilo que nós já fazíamos anteriormente”. “Nós temos qualidade, mas precisávamos de ter essa garantia e só com a certificação é que conseguimos provar”, reforçou. Este processo que se prolonga durante todo este ano e onde todos os trabalhadores recebem a respectiva formação contínua “é uma garantia para o consumidor que a Nigel se preocupa com a qualidade, a higiene e segurança no trabalho e no ambiente”. A marca Nigel, é mais conhecida a nível internacional do que nacional, embora Portugal represente metade das suas vendas. “Desde 68 que houve uma aposta clara na exportação. Cerca de 90% são mercados que estão consolidados e temos crescido nos dois últimos dois anos, cerca de 30% mas em clientes que já tínhamos. Foram mais produtos e mais diversificação. Há uma confiança mútua”. “A nível interno a Nigel faz muita coisa, mas não possui a marca exposta”, adiantou. Para a Nigel o peixe mais importante em termos de quantidade “é a sardinha”, embora não o seja em termos de valor. Ainda assim o neto do fundador da Nigel certifica que a sardinha pescada na costa de Peniche, não chega para as encomendas, o que leva os responsáveis a adquirirem pescado em Sines e Portimão. Apesar disso garante que “de todas as sardinhas, a pescada em Peniche é a melhor, porque se nota essa diferença. Temos aqui as condições ideias para trabalhar a sardinha, mas não há embarcações suficientes para aquilo que comercializamos e por isso criamos essa diferenciação da sardinha de Peniche e de outros locais”, explicou Nuno Nicolau. O director comercial apresentou por isso o exemplo de um produto que é reconhecido internacionalmente mas que em Portugal ainda agora está a dar os primeiros passos. Para tentar colocar este produto, Nuno Nicolau apresenta na comercialização “um receituário de como confeccionar este produto”, porque “há vida para além da sardinha assada e por isso apostamos forte no filete de sardinha”. Para garantir o sucesso deste produto e de outros o responsável da Nigel lembra que “o modo como é manuseado a bordo o pescado é muito importante e é vital no produto final. A sardinha é importante, mas se vem mal condicionado, vem ao sol, se andam dentro das tinas, se vem apertada, a qualidade não pode ser muito boa. A sardinha é um produto muito sensível. Mesmo chegando aqui perto, isso não significa que venha com boa qualidade”, comenta. Para ter a garantia de qualidade Nuno Nicolau confessa que tem contratos especiais com armadores onde “pagamos mais” por cada tonelada de peixe para que “sejam garantidos os parâmetros de qualidade”. O director comercial aclara que o simples gesto de levar nas embarcações gelo e melhores recipientes de conservação do pescado a bordo são suficientes para melhorar a qualidade do produto. Afirma ainda, “preferir pagar mais, porque eles ganham mais, o peixe ganha qualidade e o cliente ganha com isso”, concluiu. Carlos Barroso
Nigel comemora meio século

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