O arguido, de 34 anos, encontra-se em prisão preventiva desde fevereiro deste ano, no Estabelecimento Prisional de Lisboa. Desempenhou funções num coro, na EB 2,3 João das Regras (que o denunciou), na Academia de Música de Óbidos e no Conservatório de Música da Física de Torres Vedras.
Segundo a agência Lusa, o homem, vai a julgamento por aliciamento de menor para fins sexuais (um crime), pornografia de menores agravados (6), importunação sexual agravada (14), recurso à prostituição de menores agravado (3), abuso sexual de crianças (3) e atos sexuais com adolescente (1).
Usaria as redes sociais para meter conversa com alunos ou ex-alunos das escolas onde lecionava, primeiro sobre assuntos do quotidiano e da escola “para criar confiança e ascendente sobre as vítimas” e depois “de cariz sexual”.
Terá chegado a encontrar-se com uma das vítimas para ter contatos sexuais e filmar os atos praticados. Com outras vítimas, pediria fotografias e vídeos de conteúdos íntimos em troca de dinheiro ou de “favores relacionados com a disciplina que lecionava”. Numa das situações, a contrapartida terá sido uma fotografia do teste de avaliação.
Os crimes terão ocorrido entre dezembro de 2022 e meados de fevereiro de 2025, dentro do seu automóvel e numa casa.










