Homem que assassinou idoso é julgado em janeiro

19 de Dezembro de 2025

Está marcado para 8 de janeiro de 2026, no Tribunal Judicial de Leiria, o julgamento do homem que matou um idoso em março deste ano na casa da vítima, na Amoreira, no concelho de Óbidos.

 

O arguido, de 32 anos, de nacionalidade indiana, estafeta de profissão, arrisca a pena máxima de 25 anos de prisão e expulsão do país como pena acessória.

Nitin Dabas vai ser julgado por um crime de homicídio qualificado, dois crimes de homicídio qualificado na forma tentada, um de detenção de arma proibida e outro de violação de domicílio, segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público do Departamento de Investigação e Ação Penal de Leiria.

Está em prisão preventiva a aguardar o desenvolvimento do processo, depois de ter sido presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Peniche.

O estrangeiro desentendeu-se com Agostinho Almeida, de 71 anos. O ataque aconteceu na sequência de uma suposta dívida de 500 euros, que terá motivado o suspeito, que invadiu a casa do idoso, na madrugada de 21 de março.

Entrando na residência por uma janela lateral que não estava fechada, envolveu-se em luta com a vítima mortal, que se encontrava a dormir. Agostinho Almeida foi esfaqueado várias vezes no pescoço e não resistiu aos ferimentos.

A esposa e o filho da vítima mortal, de 68 e 30 anos, respetivamente, acabaram também por ser feridos com gravidade e poderiam ter morrido caso não tivessem sido prontamente socorridos, sustenta o Ministério Público.

Escaparam às agressões a nora, de 30 anos, e a neta, de seis anos, que se refugiaram na casa de banho.

De acordo com o Ministério Público, o arguido era visita habitual da residência das vítimas e conhecia os hábitos da casa.

Foi a nora quem alertou as autoridades policiais, cerca das três da manhã. O agressor ficou à espera e não esboçou qualquer resistência à chegada da GNR de Óbidos, que o entregou ao Departamento de Investigação Criminal de Leiria da Polícia Judiciária.

Segundo transmitiu o Gabinete de Imagem e Comunicação da Polícia Judiciária, “as vítimas eram conhecidas do agressor”. “Trabalhavam juntos há cerca de quatro anos em trabalhos agrícolas na zona de Óbidos”, no âmbito do qual “terão surgido desentendimentos”, a que alegadamente se juntou um negócio mal concretizado da venda de um carro.

O indivíduo detido residia em Portugal há quatro anos e encontrava-se em situação legal no país. Vivia na zona da Grande Lisboa e dirigiu-se de mota até à Amoreira.

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