O evento realizou-se no Caffè Capri, tendo as obras sido apresentadas por Guida Bruno, Jaime Silva e Paulo Ribeiro.
Segundo a autora, “são dois livros que eu fui construindo ao longo do meu mandato como deputada europeia”. “E Se falássemos da Europa” é também resultado de um podcast com 133 episódios, onde a Europa é o centro da discussão “sobre cinema, música, romance, poesia, biodiversidade, economia, clima, teatro, as diferentes dimensões que ajudam a construir as identidades europeias”.
“Procuramos sempre discutir a Europa centrada em pessoas que têm contribuído também para a construção dessa identidade europeia”, referiu.
“Fazer Europa – Um mandato europeu” é, de acordo com Margarida Marques, “de certa forma um prestar contas do trabalho que eu fiz enquanto deputada europeia, porque acho que isso que é importante, pois os cidadãos elegem-nos, mas depois não sabem o que é que nós estamos a fazer em Bruxelas e em Estrasburgo”.
Para Margarida Marques, “o que temos a fazer na Europa é reforçar a autonomia estratégica, reforçar o bloco europeu e termos uma maior capacidade para agir no processo de construção de paz, não só na Europa, mas também noutras regiões”, manifestou.
Atualmente é coordenadora de uma rede transeuropeia de transportes, designada Rede Corredor Reno Danúbio, que começa em Hamburgo, na Alemanha, e que termina no Mar Negro, em Constança, na Roménia. “O nosso esforço é que seja um corredor de facto, como nós temos em nossa casa, que conduz às diferentes divisões. O que nós queremos é que haja uma continuidade para que os europeus possam visitar outros países e terem uma capacidade de mobilidade na Europa”, contou.










