Hospital no Domicílio Sénior vai melhorar resposta de assistência aos idosos

10 de Dezembro de 2025

O Hospital no Domicílio Sénior, projeto apresentado no passado dia 5 na Casa da Música, em Óbidos, vai arrancar em janeiro em quatro concelhos do Oeste e visa “otimizar a ida e a permanência dos idosos, acolhidos em respostas sociais, no serviço de urgência dos hospitais”.

 

A ideia desta Unidade de Suporte de Ambulatório Sénior é criar “uma ‘Via Verde’ de comunicação entre a instituição de acolhimento e a urgência hospitalar”, projeto piloto desenvolvido em parceria pela Segurança Social de Leiria e pela Unidade Local de Saúde do Oeste (ULSO), que iniciará no dia 2 de janeiro.

Serão abrangidos, numa primeira fase, entre janeiro e março do próximo ano, 210 utentes de cinco estruturas residenciais para pessoas idosas (ERPIs) dos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche. João Paulo Pedrosa, diretor do Centro Distrital de Leiria da Segurança Social, referiu que no futuro, se existirem meios, pretende-se alargar a todos os concelhos da ULSO.

O projeto vai contar com uma médica e uma enfermeira, que prestarão atendimento telefónico de segunda a sexta-feira, das nove da manhã às quatro da tarde. Os técnicos das instituições poderão “tirar dúvidas sobre o estado clínico dos utentes e fazer uma pré-triagem para decidir se estes necessitam de ser transportados às urgências ou podem ser tratados nos respetivos lares, onde estão mais confortáveis”, explicou João Paulo Pedrosa.

Elsa Baião, presidente do conselho de administração da ULSO, indicou que o projeto pretende também “responder à elevada afluência da população sénior às urgências hospitalares”.

Em 2024, deram entrada nas urgências hospitalares 2.010 utentes de ERPIs, que “ficam muitas horas em macas, nalguns casos em situações constrangedoras”, reconheceu, pelo que se procura “que haja uma informação médica que possibilite a decisão sobre se o doente é para ir à urgência ou não”.

Filipe Daniel, presidente da Câmara de Óbidos, anfitreão da apresentação, manifestou que esta “iniciativa inovadora reforça a proximidade, a humanização e a eficiência na prestação de cuidados de saúde”. “Este modelo permite que utentes clinicamente estáveis recebam acompanhamento médico e cuidados diferenciados no conforto do seu lar, ou na sua ERPI reduzindo internamentos convencionais e promovendo maior qualidade de vida”, sublinhou.

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