Agrupamento Raul Proença representa Portugal nas Olimpíadas Mundiais de Robótica

9 de Dezembro de 2025

O Agrupamento de Escolas Raul Proença voltou a colocar o nome das Caldas da Rainha e de Portugal no mapa da robótica educativa mundial ao participar, pelo segundo ano consecutivo, nas Olimpíadas Mundiais de Robótica (World Robot Olympiad – WRO 2025), realizadas em Singapura entre 26 e 28 de novembro.

Nesta edição, o Clube de Programação e Robótica contou com a participação de duas equipas que competiram nas categorias Robomission Júnior e RoboSports. “Este foi um momento importante para consolidar o trabalho desenvolvido no agrupamento, num ano em que cerca de 600 equipas, provenientes de aproximadamente 90 países, participaram na maior montra mundial de robótica educativa”, referiu João Silva, diretor do Agrupamento de Escolas Raul Proença.

“A WRO distingue-se como um espaço onde alunos de todo o planeta exploram desafios tecnológicos complexos, apresentando soluções inovadoras e revelando competências que vão desde a programação avançada à engenharia mecânica. Neste cenário, as equipas do Agrupamento de Escolas Raul Proença demonstraram empenho, dedicação e um espírito competitivo exemplar”, adiantou.

Na categoria RoboMission Júnior, os alunos construíram e programaram um robô autónomo para cumprir diversos desafios dentro de tempos limitados, incluindo obstáculos e transporte de objetos para locais específicos.

Além das missões previamente conhecidas, a equipa enfrentou um desafio extra no segundo dia e doze desafios surpresa no último dia, exigindo grande capacidade de adaptação e raciocínio rápido. Mostrando maturidade técnica e espírito de equipa, conquistaram 201 pontos, alcançando o 77.º lugar entre 114 equipas e garantindo a medalha de bronze, atribuída às equipas com desempenho acima da média global.

Na categoria RoboSports, a equipa experienciou a sua primeira participação internacional numa competição da WRO, onde estratégia, rapidez e coordenação entre robôs são fundamentais. No desafio “Double Tennis”, duas equipas competem com dois robôs autónomos cada, tentando empurrar bolas para o campo adversário. Construídos com materiais Lego ou Arduino e sujeitos a limites de tamanho e peso, estes robôs recorrem a câmaras e outros sensores para interpretar o ambiente, reagir com precisão e adaptar a sua estratégia em tempo real.

Os jogos disputados pela equipa portuguesa nesta categoria decorreram apenas na fase de grupos, onde defrontaram seleções de diferentes continentes. Os jovens caldenses começaram a fase de grupos com três vitórias por 3-0 frente às equipas da Nigéria, México e Cazaquistão. Seguiram-se dois empates e, depois, a primeira derrota, num jogo muito equilibrado contra Singapura, país anfitrião e reconhecido pela força das suas equipas. Frente ao Japão, a equipa somou um empate e duas derrotas, e terminou a fase de grupos com três derrotas diante das Filipinas. No conjunto dos resultados, alcançaram o 25.º lugar entre 56 equipas.

Apesar de não terem ultrapassado a “fase de grupos, a prestação global foi considerada extremamente positiva para uma primeira participação internacional, revelando determinação, capacidade de resposta e um potencial muito promissor para as próximas edições”.

O sucesso nas competições nacionais e internacionais reflete, segundo João Silva, o “trabalho contínuo e estruturado, desenvolvido ao longo dos últimos anos pelo Clube de Programação e Robótica, que atualmente conta com cerca de 45 alunos do 7.º ao 12.º ano”.

O clube proporciona aos jovens um espaço de aprendizagem prática e colaborativa, onde desenvolvem competências em programação, robótica, eletrónica e engenharia, ao mesmo tempo que “fortalecem competências transversais como trabalho em equipa, pensamento crítico e resolução de problemas”.

No dia a dia, os alunos participam em projetos que vão desde a construção de robôs autónomos até à resolução de desafios de programação, com o apoio e acompanhamento dos professores. “Esta preparação intensa, aliada à participação em competições nacionais e internacionais, transforma o clube num espaço de criatividade, oferecendo aos alunos, experiências educativas que complementam e enriquecem o seu currículo”.

A presença em Singapura ofereceu aos alunos não só uma experiência competitiva de alto nível, mas também uma viagem cultural de enorme riqueza. Percorreram alguns dos espaços mais emblemáticos do país, como a zona envolvente da Marina Bay e o Museu de Arte e Ciência, com a sua arquitetura arrojada, os futurísticos jardins suspensos dos Gardens by the Bay e o universo cinematográfico dos Universal Studios. A visita estendeu-se aos bairros multiculturais de Chinatown e Little India.

 

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