Num investimento global superior a 25 milhões de euros, com capital privado e fundos comunitários, “pretende ser um marco para o turismo e para o surf em Portugal, pensado como um espaço inclusivo que complementa o oceano e garante ondas consistentes para todos os níveis de surfistas graças à tecnologia Wavegarden Cove”, afirmou Manuel Maria Vasconcelos, cofundador e CEO da Surfers Cove.
Neste momento já se encontra terminado o primeiro dos bungalows do Surf Village.
Josema Odriozola, fundador e CEO da Wavegarden, vincou que será uma “experiência que se aproxima da sensação de surfar no oceano”.
Marcelo Martins, surf operations manager, referiu que o objetivo é “abrir o surf a todas as pessoas, desde quem apanha a primeira onda até atletas de competição”. “Ao proporcionar um ambiente seguro e previsível, conseguimos democratizar o acesso, criar mais oportunidades de iniciação e, ao mesmo tempo,
potenciar novos talentos. Treinar neste ambiente permite repetição e consistência, impossíveis no mar, acelerando a progressão técnica”, sustentou.
O Surf Village permitirá gerar até mil ondas por hora e mais de 25 tipos diferentes de ondas. O empreendimento contará ainda com restaurante, loja de surf, skate parks, courts de padel e beach ténis, ginásio, escola de surf e espaços para eventos corporativos.
Localizado numa área de cinco hectares, entre a Ericeira e a Nazaré, o Surfers Cove reforça a identidade da região Oeste como destino de surf de excelência, aproveitando a proximidade de praias como Supertubos e Baleal. O projeto deverá criar cerca de 50 postos de trabalho diretos e atingir uma faturação anual estimada em dez milhões de euros.
O projeto, da autoria do atelier Frederico Valsassina Arquitetos, é promovido pela Menlo Capital, com a liderança executiva de Manuel Maria Vasconcelos e Marcelo Martins (Onda Pura Surf Center), em parceria com a Despomar, a Admar, a Draycott, os acionistas do Noah Surf House e do Hotel Areias do Seixo e outros investidores. Entre estes conta-se o surfista Kanoa Igarashi.








