Agilizar processos de licenciamento
A sessão de abertura contou com a intervenção do presidente da Câmara, Vitor Marques, que realçou o papel da feira como montra do setor e oportunidade de sinergias entre empresas concorrentes. “O facto de estarem aqui juntas várias entidades do mesmo ramo, serão com certeza concorrentes, mas nunca serão, no meu ponto de vista, inimigos. Haverá sempre sinergias entre vós”, afirmou.
Vitor Marques destacou ainda o crescimento populacional da cidade e as condições favoráveis para o desenvolvimento económico da região Oeste, apontando melhorias na mobilidade e transportes como fatores que tornam a região mais atrativa. “Passe M Oeste gratuito para estudantes que estudam em Lisboa e 40 euros para pessoas que trabalham na capital. Isto permite, com certeza, que as pessoas possam se fixar”, sublinhou.
O autarca realçou também a importância de agilizar processos administrativos e reduzir prazos de licenciamento, essenciais para acelerar negócios no setor imobiliário. “Quando se vai pedir uma licença, o tempo é muito grande. Isto custa dinheiro. Estamos a modernizar os serviços e a digitalizar processos, o que permitirá mais oportunidades de negócio”, referiu.
Outro ponto destacado foi a revisão do Plano Diretor Municipal e a expansão de áreas industriais, com vista a criar novas oportunidades para empresas e investidores. “Vamos duplicar as áreas industriais, criando uma nova contígua à Zona Industrial das Gaeiras, o que permitirá mais empresas se localizarem aqui”, explicou.
A importância estratégica do setor
António Salvador, administrador do Grupo Medioeste, que gere o JORNAL DAS CALDAS, destacou o papel do jornal na organização e promoção da feira, salientando a importância de dar visibilidade aos produtos, serviços e empresas presentes. “Foi com muito prazer que aderimos à 1ª edição por convite da AIRO e é com muito prazer que estamos aqui de novo para vos receber, para vos dar a oportunidade de mostrarem os vossos produtos e serviços”, afirmou.
Sublinhou o crescimento sustentado da região Oeste, posicionando-a como uma das zonas do país com maior potencial a longo prazo, comparável apenas ao Alentejo. “Isso envolve imobiliário e turismo sempre associados. O turismo é um investimento imobiliário e as coisas estão todas interligadas”, explicou.
O arquiteto destacou a diversidade do setor imobiliário e a sua importância económica, lembrando que o crescimento do setor depende de vários intervenientes, desde promotores e arquitetos até às câmaras municipais, responsáveis pelos licenciamentos. “É um setor crucial para o país e sempre foi. Espero que aproveitem as intervenções e para se conhecer uns aos outros”, acrescentou.
No seu entender, o setor imobiliário é central para o crescimento económico e a Feira do Imobiliário continuará a ser um espaço de referência para a promoção de empresas e serviços ligados a esta área.
Crescimento da região
Jorge Barosa, presidente da direção da AIRO, sublinhou o crescimento da região e a importância de criar um espaço onde todo o setor imobiliário pudesse mostrar o seu dinamismo e capacidade de resposta. “O Oeste é hoje uma região em crescimento, procurada para viver, investir e empreender. A Feira de Imobiliário é uma montra do nosso território, mostrando internamente e externamente que somos uma região atrativa, competitiva e com qualidade de vida única”, afirmou.
O responsável destacou ainda a diversidade de participantes e a abrangência do setor representado, salientando que a feira vai muito além da apresentação de imóveis e abrange todo o ecossistema que faz o setor imobiliário crescer e acrescentar valor à região.
O presidente da AIRO realçou a necessidade de crescimento sustentado, planeado e organizado, envolvendo todos os agentes económicos e decisores locais, para que o Oeste continue a ser uma região atrativa.









