Segundo o JORNAL DAS CALDAS apurou, tratou-se de uma ave recolhida por uma equipa da PSP das Caldas da Rainha num local próximo da rotunda da Fonte Luminosa, onde se costumam concentrar, estando ou não debilitadas. Foi entregue posteriormente na Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, em Rio Maior. Alguns dias depois percebeu-se que estava infetada.
A Saúde Pública contactou os polícias intervenientes, que sempre estiveram bem de saúde e sem quaisquer sintomas.
Outras gaivotas infetadas com gripe aviária foram detetadas na freguesia de Santa Bárbara, na Lourinhã, e na Marinha Grande.
A 10 de julho tinha sido detetado um caso de gaivota-de-patas-amarelas em Peniche.
Em janeiro, no dia 31, houve um caso com um corvo-marinho-de-faces-brancas na União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto, nas Caldas da Rainha, e no dia 23, aves em cativeiro – pavão e cisne, nas Caldas da Rainha, e em capoeira doméstica – galinhas, patos e gansos, na União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto.
A gripe aviária é uma doença vírica extremamente contagiosa podendo causar elevada mortalidade nas aves afetadas.
As infeções pelos vírus da gripe aviária dividem-se em dois grupos com base na sua patogenicidade: gripe aviária de alta patogenicidade, que se dissemina rapidamente, causando doença grave com mortalidade elevada (até 100% no prazo de 48 horas) e gripe aviária de baixa patogenicidade, que geralmente causa doença ligeira, podendo facilmente passar despercebida.
Ocasionalmente, algumas estirpes de vírus da gripe aviária podem infetar outros animais, nomeadamente mamíferos, e também o ser humano. No entanto, para que tal aconteça é necessário que haja um contacto muito estreito entre as aves infetadas e as pessoas ou entre aves e outros animais.
Não há nenhuma evidência epidemiológica de que a gripe aviária possa ser transmitida aos seres humanos através do consumo de alimentos, nomeadamente de carne de aves de capoeira e ovos.
As aves selvagens aquáticas são os hospedeiros naturais dos vírus da gripe aviária, apresentando frequentemente infeções inaparentes, isto é, sem manifestar qualquer sinal de doença. Considera-se que os contactos entre aves selvagens infetadas e as aves domésticas são a principal fonte de infeção para estas últimas, sendo assim fundamental o cumprimento das regras de biossegurança aplicáveis às explorações avícolas.









