Livre apresenta pela primeira vez candidatura nas Caldas

23 de Setembro de 2025

No passado sábado de manhã, no salão nobre da sede da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, o Livre apresentou candidatura aos órgãos autárquicos das Caldas da Rainha, pela primeira vez na história do partido. Para além dos candidatos da lista, Rui Tavares, deputado da Assembleia da República e co-porta-voz do Livre, foi interveniente nesta apresentação.

 

João Arroz, apresenta-se como candidato à Câmara Municipal das Caldas da Rainha. Este jovem de 18 anos afirma que o seu partido está a construir uma candidatura “que se foca na vida de todos os dias dos nossos concidadãos e na vida futura da cidade”. Para tal quer “10% de habitação pública”, para aliviar o preço das rendas, e apostar em energias renováveis, para aliviar o preço da conta de eletricidade. Quer também “uma escola que dê tempo de brincar aos mais pequenos e tempo para respirar aos mais velhos” e reforça que precisamos de mais mobilidade “que ligue o nosso concelho e dê opções a quem cá vive”.

Explica que a metáfora de “ligar Caldas da Rainha” não se aplica apenas no sentido de aproximar, “mas também de ativar um potencial que tem estado adormecido há demasiado tempo”.

O jovem anunciou ainda que o objetivo desta candidatura é “eleger representantes em todos os órgãos autárquicos” a que se candidatam e “consolidar, nas Caldas, uma nova esquerda social, verde e europeia”.

Como candidata à Assembleia Municipal das Caldas da Rainha e à Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório, está Inês Pires. Tem 29 anos e é natural das Caldas da Rainha. “Esta cidade faz parte de quem eu sou e é por isso que estou aqui hoje, quero retribuir”, diz a candidata.

O primeiro ponto que abordou foi a garantia da “acessibilidade nos edifícios públicos e no espaço urbano, com passeios mais largos e sem obstáculos e atravessamentos seguros”, soluções que são pensadas com pessoas com mobilidade reduzida em mente. Este é um dos passos para alcançar “um concelho para todas as pessoas”, independentemente das suas “identidades de género, orientações sexuais, idades, etnias, condições de deficiência ou religiões”.

A candidata tocou também num ponto que acredita ser “a principal fonte de insegurança no concelho e no país: a violência doméstica e de género”. Assim, quer “aumentar o número de vagas em casas-abrigo para vítimas de violência”.

Entre outras ideias, falou na criação de um “parque público de habitação”, em transportes públicos gratuitos que liguem todas as freguesias e na promoção e preservação do “património natural riquíssimo” do concelho.

Tiago Fidalgo, para além de candidato à União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro, é professor e, neste momento, médico em formação. O candidato revela que foi o primeiro membro da sua família a chegar à universidade e acredita que “só uma política humanista permite este elevador social”.

Para defender essa política candidata-se pelo Livre, admitindo que é “um homem de esquerda”. Pretende que todas as crianças do concelho tenham igual acesso à cultura, independentemente de serem de locais mais rurais ou não.

O último interveniente desta apresentação foi Rui Tavares, que se mostrou positivo em relação a esta candidatura do partido. “Temos uma lista muito jovem”, observou o deputado, que também deixou elogios a todos os candidatos. Fez notar que o salão estava cheio de pessoas para ouvir esta apresentação de candidatura e acredita na força política do Livre nas Caldas da Rainha.

Em relação ao que o concelho tem para oferecer, Rui Tavares disse mesmo: “Não falta praticamente nada aqui”. Acredita na atratividade das Caldas, a única coisa que mete em questão é mesmo “se essa atratividade está a ser bem gerida ou não”. Nesse âmbito defende que Caldas da Rainha é uma das cidades portuguesas que mais beneficiaria com melhores interligações de transportes públicos.

O co-porta-voz do Livre não deixou de falar de um dos temas mais discutidos na política portuguesa de momento, a habitação, mas lembrou que “não deveremos querer só casas para o povo, mas sim também, palácios para o povo”, referindo-se a obras como bibliotecas, teatros, jardins e outras obras públicas. Dentro desse espírito notou que Caldas da Rainha é uma cidade com grande valor arquitetónico, mas com edifícios que não estão a ser valorizados, como é o caso dos pavilhões do Parque D. Carlos I, dos quais defende a reabilitação.

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