No passado dia 11, o partido Chega das Caldas da Rainha concretizou o jantar-comício de apresentação oficial da candidatura à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Juntas de Freguesia. Para além dos candidatos, o evento contou ainda com a participação do deputado Luís Paulo Fernandes e cerca 200 apoiantes.

 

O cabeça de lista do partido nas Caldas da Rainha é Luís Filipe Gomes. É natural da cidade e licenciado em administração pública e políticas do território. Após algumas acusações à atual câmara e à sua gestão de despesas, o primeiro grande assunto que discutiu foi a saúde.

O candidato acredita que está a ser gasto muito dinheiro em estudos e estão a ser tomadas poucas medidas concretas em relação ao hospital das Caldas da Rainha e à saúde no concelho. Assim, diz que o partido “vai trabalhar afincadamente para obter uma resposta”, uma vez no poder. Este também que será “intransigente em relação ao Hospital do Oeste”.

Outro tema salientado no jantar-comício foi a segurança: “Todos nós sentimos na pele que a segurança da nossa cidade não está melhor”, afirmou Luís Filipe Gomes, que defendeu um reforço dos meios de intervenção, que o Município reforce “o seu pedido junto da Administração Interna” e que exista videovigilância inteligente.

Dentro do espírito de crítica do Chega à imigração, o candidato à Câmara criticou o crescente aumento de imigrantes na cidade: “O problema é gigante e nós, se continuarmos assim, em 2050 já não somos caldenses, somos uma mistura”.

A limpeza da cidade é algo que o candidato também julga estar a ser mal feita, uma vez que disse observar “mais buracos e menos limpeza, mesmo havendo maior investimento e menos funcionários”. Afirmou também que “a taxa de saneamento tem que ser revista urgentemente”, uma vez que diz existirem pessoas que não têm este direito, mas que são obrigadas a pagar a taxa de qualquer das maneiras.

Porque o espaço nos cemitérios está a ficar cada vez mais escasso, o cabeça de lista do Chega anunciou que, se ganharem, a “obra do mandato” será um crematório municipal em Santo Onofre, como maneira de dar resposta a este problema.

Luís Filipe Gomes disse confiar no candidato à Assembleia Municipal, Miguel Mattos Chaves, para “fazer um trabalho de excelência e fiscalização”, num município que acredita necessitar muito desse controlo.

O assunto mais relevante relativo a política local que Miguel Mattos Chaves abordou foi a Linha do Oeste. Declarou que “a Câmara Municipal das Caldas da Rainha não percebeu ainda a importância da Linha do Oeste”, que apontou precisar de muitas melhorias. Reconheceu que essa tarefa pertence ao Governo Central, mas declarou que as câmaras do Oeste devem pressionar o Governo Central para que algo seja feito em relação ao problema.

Ainda durante o jantar ouviu-se um áudio enviado por André Ventura. Na mensagem de cerca de 30 segundos, o presidente do partido afirmou que ainda quer tentar passar pelas Caldas da Rainha durante a campanha para as eleições autárquicas.

Luís Paulo Fernandes não se prolongou muito no seu discurso durante o comício. O deputado deixou a ideia de que o facto do partido Chega ser relativamente novo é algo positivo: “Não temos experiência política, mas também não temos vícios”.

Os primeiros candidatos às juntas de freguesia pelo Chega das Caldas da Rainha são: Hélder Xavier (A-dos-Francos), Martinho Branco (Alvorninha), Manuel Lisboa (Foz do Arelho), Hugo Preto (Landal), Paulo Santos (Nadadouro), Carlos Loureiro (União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório), Daniel Grazina (União de Freguesias de Santo Onofre e Serra do Bouro), José Lopes (União de Freguesias de Tornada e Salir do Porto) e António Cruz (Vidais).

 

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