Estiveram presentes cerca de 80 pessoas e, segundo Hugo Oliveira, alguns participantes no evento não eram filiados a nenhum partido, facto que trouxe alegria ao candidato: “Eu acho que é importante, porque nós vivemos num fenómeno de bolha nas causas, em que as pessoas que participam são sempre as mesmas”.

Os temas em debate foram variados, desde saúde, bem-estar, segurança, comércio, indústria e turismo, educação, cultura, desporto, ambiente, ordenamento do território e muito mais. Quem se inscreveu no fórum, até dia 27 de junho, foi distribuído por salas, divididas pelos diferentes temas, com moderadores.

Pelas 17h30, no auditório da ETEO, Hugo Oliveira e Sebastião Bugalho ouviram as opiniões resultantes da discussão política dos participantes. Nicola Henriques, diretor criativo no Projeto Silos Contentor Criativo, ajudou a dinamizar esta troca de ideias.

Do diálogo dos cidadãos, resultaram ideias como a criação ou alargamento do hospital, a introdução de mais semáforos em pontos rodoviários críticos, o aumento e requalificação da zona industrial, o melhor aproveitamento do turismo rural, a criação de uma plataforma única para as escolas comunicarem com o Município, dar continuidade à investigação ao nível da cerâmica, a construção de mais um campo de futebol, uma reabilitação urbana com mais acessibilidade, a formação de um gabinete agrícola na Câmara, a atualização do Plano Diretor Municipal (PDM) e muitas outras.

Sebastião Bugalho, que diz identificar-se muito com Hugo Oliveira e com o seu “espirito de abertura”, acredita que “este evento prova que há muito espaço para ouvir as pessoas”. O eurodeputado diz ter “muito amor” por Caldas da Rainha, que já visitou várias vezes, lembrando o restaurante O Canas, que muitas vezes frequentou, e o parque das Caldas, em que muito brincou na sua infância.

O jovem político acredita que o Oeste tem menos poder de reivindicação política em comparação com outras zonas dos arredores e que Hugo Oliveira ajuda a resolver esse problema “por ter pontos com quem tem responsabilidades nacionais”, funcionando como um “porta-voz nacional”.

Nas declarações finais, o candidato à Câmara das Caldas da Rainha pela AD, afirmou que o que mais quer “é que as pessoas se sintam à vontade” e que ajudem o partido a “construir este projeto”, revelando que, se for eleito, pretende dar continuidade à escuta da opinião do povo, através de mais fóruns do género.

O político acredita no grande potencial da cidade e, no seguimento da elevação do Instituto Politécnico de Leiria ao estatuto de universidade politécnica, que incluí a Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR), sonha e diz querer lutar pela possibilidade de a zona adquirir mais áreas de ensino, como medicina ou arquitetura. Hugo Oliveira defende que “Caldas sempre teve um pilar fortíssimo de educação e precisamos de investir nas infraestruturas”, acreditando na importância de requalificar escolas como a D. João II, a Raul Proença e a de Santa Catarina.

O candidato também focou o seu discurso no ambiente. Aponta que “é preciso apostar na limpeza” e na manutenção do espaço público, lembrando ainda que se devem começar a tomar ações concretas em relação à perda de água e inserir mais energias renováveis na cidade.

Hugo Oliveira deixou ainda a promessa de que, caso seja eleito, irá plantar uma árvore por cada votante nas eleições autárquicas nas Caldas da Rainha.

Diz querer “poder sonhar com um concelho feliz” e destacou que “é tempo de unir as Caldas”.