Depois de uma primeira divulgação na Assembleia Municipal, a “Estratégia e Plano de Ação da Marca Caldas da Rainha 25-30” foi apresentada numa cerimónia que decorreu a 6 de junho no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha.

“Quisemos fazer uma apresentação que envolvesse mais a comunidade”, justificou o presidente da Câmara, Vitor Marques, que quer que os caldenses se empenhem no desenvolvimento do plano. Para isso é necessário potenciar os valores caldenses identificados durante a sua elaboração: o cuidar dos outros, o humanismo e a criatividade.

Durante cerca de uma hora, o autarca apresentou o plano que define Caldas da Rainha como cidade-mãe do Oeste e da Silver Coast.

Enquanto que há territórios que necessitam de criar uma marca, “Caldas da Rainha sempre foi uma”, sublinhou Vitor Marques.

Uma marca territorial é um instrumento estratégico de representação e projeção de um território. “É a formalização de uma identidade coletiva e representa os elementos que tornam um território único e relevante para diferentes públicos, desde os seus residentes e agentes locais até visitantes, investidores e parceiros institucionais”, explicou na apresentação.

O plano de ação foi desenvolvido pela consultora CH Group para o Município caldense, sob a coordenação de Cristóvão Monteiro, que coordena o Observatório de Branding Territorial, o primeiro laboratório nacional dedicado à investigação aplicada a marcas territoriais.

Em entrevista ao JORNAL DAS CALDAS, em fevereiro, o responsável explicou que o “place branding” é um processo estratégico que visa construir e potenciar a identidade de um território com o objetivo de destacar os seus valores, caraterísticas únicas e potencialidades.

Nesse sentido, durante vários meses a equipa que elaborou o plano esteve reunida com várias entidades e pessoas, inclusive com os funcionários das diversas unidades da autarquia, dos serviços municipalizados e também as juntas de freguesia, para fazer um diagnóstico e envolver a comunidade.

No total foram realizadas mais de 850 entrevistas e envolvidas diretamente cerca de mil pessoas.

O plano define três programas estruturais a desenvolver no futuro: “Cuidar” (estruturar, integrar a identidade territorial), “Criar” (desenvolver produto ativar identidade e valorizar o saber-fazer local) e “Contar” (comunicar com autenticidade, promover com estratégia e projetar com visão).

Desses três programas fazem parte um conjunto de 49 ações, que integram eventos culturais, campanhas de divulgação, produção de conteúdos locais e aposta na sustentabilidade, entre outros. Algumas dessas ações já estão a acontecer no território.

A partir daqui pretende-se desenvolver um modelo de governação mais eficaz e mais próximo dos caldenses. Para esse efeito, vão ser criados três instrumentos de gestão: Comité Técnica da Marca, Conselho Estratégico da Marca e Sistema de Controlo de Qualidade da Marca.

Estes instrumentos serão monitorizados pelo Caldas Brand Lab, um observatório e unidade técnica de análise contínua, focado na monitorização das perceções técnicas, comportamentos dos públicos e satisfação com serviços municipais e tendências territoriais.

A apresentação deste plano coincidiu com a divulgação do novo logotipo e também do novo site do município, mas este documento é muito mais do que apenas a questão do aspeto estético. Trata-se de uma nova identidade territorial, “onde as ousadias das novas ideias se fundem e respeitam a história e a tradição”.

“Caldas da Rainha tem um conjunto fatores identitários que fazem deste concelho algo de único”, disse o presidente da Câmara.

Num estudo de perceção junto da população portuguesa, os responsáveis pelo plano apuraram que grande parte dos portugueses conhece as Caldas e tem uma opinião positiva ou muito positiva deste território, mas só 21% sabe que é Cidade Criativa da Unesco.

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