Em declarações ao Jornal das Caldas, o presidente da Câmara Municipal, Vitor Marques, afirmou que estão em curso várias ações de sensibilização e mobilização para manter o tema na agenda política. “Colocámos uma lona na cidade em frente ao edifício da Câmara que diz “Caldas da Rainha – Novo Hospital do Oeste, para nós não está decidido, para nós não está esquecido’”, indicou o autarca.
Vitor Marques acrescentou que estão previstas novas localizações para a colocação destas lonas. “Vamos colocar em outros sítios, inclusive junto ao Hospital Termal, onde uma lona de publicidade aos tratamentos será substituída por outra com esta mensagem. Está igualmente prevista a colocação de uma lona num outdoor junto à autoestrada A8, que se encontra atualmente ocupado. Estamos a aguardar que surja uma oportunidade”, revelou.
O autarca sublinhou que esta campanha de visibilidade será acompanhada por ações nas redes sociais, como forma de continuar a pressionar os decisores políticos. “Estamos a alimentar este processo através de comunicação, seja dentro da cidade, seja fora. Queremos disputar esta oportunidade em nome das necessidades sentidas localmente, pelos profissionais de saúde e pelos cidadãos”, referiu.
Há dias o tema voltou a ganhar destaque nacional com uma reportagem da RTP1, que contou com a participação da Câmara das Caldas da Rainha. “Foi uma intervenção nossa no sentido de reforçar esta causa, numa altura em que também os privados têm demonstrado interesse. E, agora que temos um novo Governo, já temos solicitado audiências com o Primeiro-Ministro, com a Ministra da Saúde e com o da Administração Interna, este último por questões de segurança associadas”, adiantou o presidente.
O autarca reforçou que “a localização do novo Hospital do Oeste não está decidida, mas também não está esquecida”. Vincou que o Município continuará a insistir, “colocando o assunto na ordem do dia, porque apesar de várias discussões na Assembleia da República, a decisão cabe ao Governo e ainda não foi tomada”.
“Continuamos com dificuldades nos cuidados de saúde primários e hospitalares. Os edifícios são antigos, têm tido algum investimento, como novos equipamentos na área da gastroenterologia, entre outros, mas não conseguem dar resposta a todas as necessidades. Há serviços que só um novo hospital poderá garantir com condições adequadas”, lamentou.
“Continuaremos a dar todo o nosso contributo e apoio para que o novo hospital avance aqui, nas Caldas da Rainha”, salientou o autarca, considerando “fundamental que se tome uma decisão que esteja em conformidade com a dinâmica do território e com o Plano Regional de Ordenamento do Território, que aponta as Caldas como a localização mais adequada”.
“Tudo aquilo que temos vindo a apresentar que não são questões novas, mas argumentos sólidos e consistentes para uma decisão bem fundamentada quanto à localização do futuro hospital”, concluiu.










