O Festival da Codorniz no Landal, inaugurado pelo secretário de estado da Administração Local, Silvério Regalado, começou com a exibição de uma omelete de 20,70 metros de comprimento e mais de 9500 ovos de codorniz. Diversos pratos foram confecionados tendo esta ave como ingrediente principal, entre 29 de maio e 1 de junho.

A tasquinha dos Rostos apresentou canja de codorniz, codorniz na brasa ou frita em azeite, chanfana de codorniz, alentejana de codorniz, pudim de ovos de codorniz, entre outras iguarias tendo como base esta ave, cuja boa parte da produção nacional é na freguesia do Landal, nas Caldas da Rainha.

A associação dos Casais da Serra tinha na ementa alguns destes pratos, para além de codornizes à lagareiro e codornizes recheadas.

O Grupo Desportivo do Landal sugeria ainda a codorniz agasalhada, enquanto o Grupo Desportivo de Santa Suzana apresentava um prato à sua maneira, codornizes na frigideira, entre outros.

Também o Retiro dos Amigos de Santa Suzana apresentava iguarias, assim como, na inauguração, a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste, que preparou caracóis folhados de escabeche de codorniz, pão enrolado com codorniz e cogumelos, para além do Gindal (um cocktail com ovos de codorniz, xarope de cardamomo, gin e licor de ginja de Óbidos).

As filhoses, o pão de ló do Landal (Santa Suzana), o vinho da Adega Maria Emília, do Landal e o artesanato, a par do programa musical, em que em destaque estiveram Júlia Valentim, Bico D’Obra, Kika, Rosinha, entre outros, foram outras atrações.

O secretário de estado da Administração Local esteve na inauguração e revelou que não conhecia o Landal, elogiando o trabalho executado pela Junta de Freguesia “na vontade de tornar o seu território mais atrativo”.

“Este tipo de eventos, por um lado tem uma vertente económica porque divulga um produto que é marcante aqui do ponto de vista económico nesta região, e faz também uma divulgação turística e gastronómica deste território, preservando os valores culturais e tornando o território mais rico”.

“Como dizia o diretor da Escola de Hotelaria, nós podemos ocupar um patamar do ponto de vista gastronómico muito elevado, sobretudo com produtos regionais, porque quem vem de fora e nos procura, prefere ter a nossa genuinidade, aquilo que são as nossas tradições e as nossas raízes, como é o caso da codorniz aqui no Landal, do que estar a ir para cozinhas sofisticadas, onde temos outros competidores a nível mundial”, manifestou.

“Codorniz como no Landal, é difícil haver em Portugal”, rimou, para terminar a sua apreciação sobre o evento.

Armando Monteiro, presidente da junta, transmitiu a sua satisfação pela presença do membro do Governo. “É sempre bom ter uma figura do Estado neste litoral interior, onde por vezes somos abandonados, somos um pouco afastados do grande centro da nossa cidade, de que estamos a 22 quilómetros, e por vezes há um pequeno esquecimento. Um secretário de Estado não é todos os dias que vem ao Landal, uma freguesia com uma área bastante diminuta, mas tudo fazemos para que seja divulgada”.

Vitor Marques, presidente da Câmara das Caldas, comentou que o Festival da Codorniz mostrou pela décima terceira vez “as potencialidades do interior do concelho”.

“É muito importante para o nosso concelho termos um evento desta natureza, que traz ao de cima aquilo que é forte na nossa economia, nomeadamente a codorniz”, afirmou.

Sobre o repto lançado pelo diretor da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste para realização de quinzenas gastronómicas ligadas à codorniz, envolvendo os restaurantes do concelho, Vitor Marques relatou que “fizemos há dois anos uma reunião inclusiva com Alenquer [outra grande produtora de codornizes], que tem a quinzena da codorniz, para fazermos alguma coisa em conjunto, mas ainda não se conseguiu. Este ano já tivemos novamente reuniões com a Câmara de Alenquer e o presidente da Junta do Landal, fazendo com que os restaurantes que queiram aderir, possam ter alguns pratos de codorniz”.

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