Na sequência de um alerta recebido pelas 19h10, através do Centro de Coordenação de Busca e Salvamento Marítimo de Lisboa, foram de imediato empenhados elementos da Polícia Marítima da Nazaré, do Projeto “SeaWatch” e dos Bombeiros Voluntários de Pataias.
À chegada ao local, constatou-se que o corpo se encontrava no areal, tendo o óbito sido declarado pelo delegado de saúde. Após contacto com o Ministério Público, o corpo foi transportado pelos bombeiros para o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Leiria, para realização da autópsia.
Os rapazes desaparecidos, irmãos, de 11 e 16 anos, de nacionalidade angolana, estavam com amigos numa praia que ainda não se encontrava vigiada. Às 17h25 de 25 maio eram desencadeados os meios de busca, por mar, pelos tripulantes da Estação Salva-vidas da Nazaré e da Figueira da Foz e por um navio da Marinha Portuguesa, o NRP Viana do Castelo, e, por terra, pelos elementos dos Bombeiros Voluntários de Vieira de Leiria e dos Bombeiros Sapadores de Leiria. Para o local deslocou-se também uma aeronave da Força Aérea Portuguesa.
Mais tarde foram usados drones pela Polícia Marítima e empenhados elementos da GNR e dos Bombeiros Voluntários de Leiria.
O capitão do porto e comandante local da Polícia Marítima da Nazaré, João Lourenço, coordenou as operações.
O Gabinete de Psicologia da Polícia Marítima foi ativado para prestar apoio à família dos jovens, que viviam desde o início do ano em Monte Redondo, em Leiria.
Após alguns dias de buscas sem que se tivessem encontrado as vítimas, passaram a ser realizadas no âmbito das ações diárias de patrulha efetuadas pela Autoridade Marítima Nacional, por mar e por terra. O primeiro corpo terá agora aparecido.









