Ana Catarina Almeida, presidente da CPCJ das Caldas da Rainha, apresentou na sessão de 18 de março da Assembleia Municipal o Relatório Anual de Avaliação da Atividade da CPCJ, tendo destacado que o número de processos continua a aumentar de ano para ano.
No ano passado, a CPCJ recebeu 404 comunicações de possíveis situações de crianças ou jovens em situação de perigo, sendo que 72 casos transitaram de 2023. Destas sinalizações, foram instaurados 279 Processos de Promoção e Proteção.
“O volume de processos global deste ano voltou a crescer, o que se justifica com as mudanças na sociedade caldense, que foram muitas, numa constante mutação e circulação de famílias, a nível nacional e internacional, bem como toda uma conjuntura económica e social em mudança”, refere o relatório.
Por outro lado, embora a comunidade caldense esteja a mudar, quanto à nacionalidade dos seus habitantes, “as crianças e jovens por nós acompanhados são maioritariamente portugueses”.
A nacionalidade estrangeira com mais situações sinalizadas e acompanhadas é a brasileira, com uma expressão significativa.
A presidente da CPCJ, que não irá continuar no cargo, salientou que houve muitas melhorias, nomeadamente com o reforço da equipa e a mudança para novas instalações.
Ana Catarina Almeida salientou ainda que foi possível passar a beneficiar do acompanhamento em algumas famílias por parte do Centro de Apoio Familiar e Aconselhamento Parental da Associação Paredense, o que se traduziu “num apoio fulcral” às que reuniram as condições para que esse acompanhamento fosse aceite.









