A decisão foi tomada por um juiz de instrução criminal, após ter sido ouvido em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Loures. O indivíduo prestou também Termo de Identidade e Residência (TIR), que consiste, para além da identificação do arguido e da indicação da sua residência, em ficar obrigado a comparecer perante as autoridades sempre que a lei o exigir ou para tal for notificado, ficando igualmente obrigado a não mudar de residência nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado.
Ficou ainda obrigado a submeter-se a acompanhamento psiquiátrico e a tratamento para a dependência de álcool e drogas.
Os contornos do que aconteceu estão ainda por ser esclarecidos. Fonte da GNR revelou que foi respondida a uma comunicação de agressão durante os festejos de passagem de ano, envolvendo uma criança de dois anos, sobrinho do arguido, que terá sido atingida com um pontapé na cabeça.
Os dois elementos da GNR que foram ao local encontraram também uma mulher de 64 anos, mãe do indivíduo, numa situação de paragem cardiorrespiratória, o que levou a uma intervenção inicial dos militares e posterior auxílio dos operacionais dos Bombeiros Voluntários do Cadaval.
Foi levada para o Hospital de Torres Vedras, assim como uma militar da GNR que tomava conta da ocorrência e que terá sido violentamente agredida na ocasião pelo homem, ao confrontá-lo. O indivíduo, associado a anteriores atos de violência e consumo de substâncias estupefacientes, estaria sob o efeito de álcool e drogas. Ambas tiveram alta horas depois, mas a militar ficou de baixa a recuperar dos ferimentos.
O alegado agressor foi detido após a presença de reforço policial.
A mãe da criança, num post no Facebook, afirmou que o filho não foi internado e desmentiu que a sogra tenha sido agredida, argumentando que foi ao hospital porque sentiu uma indisposição de saúde.
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