Ambos foram surpreendidos pelo fogo quando estavam a dormir, tendo o alerta sido dado pelas nove e meia da manhã, por um vizinho que se apercebeu do fumo. “Os moradores ouviram o crepitar das chamas e tentaram apagá-las mas não conseguiram”, relatou o chefe Vítor Tavares, dos bombeiros voluntários das Caldas da Rainha.
A corporação mobilizou dezoito operacionais e sete viaturas, meios que rapidamente chegaram ao local, mas a habitação já estava tomada pelas chamas. A missão passou a ser evitar que propagassem para uma zona de mato.
“Após o alerta às 09h31, as duas equipas que saíram para o local chegaram às 09h46 e depararam-se com a habitação unifamiliar em madeira já toda tomada pelas chamas. A madeira é um combustível que arde muito rápido e foi feito um pedido de reforço de meios e empregue uma estratégia defensiva para proteger as posições, uma vez que não havia mais nada a fazer”,
Segundo adiantou, “ainda havia um anexo de cozinha que estava intacto e conseguimos protegê-lo, e evitar que as chamas chegasssem a zona de mato à volta, apesar de estar limpa mas com muita madeira em redor da habitação, que servia de lenha para a lareira”.
O casal residente não sofreu ferimentos mas ficou “psicologicamente abatido, porque perdeu tudo e a casa ficou completamente inabitável”.
Os moradores foram acolhidos por vizinhos e depois foi assegurado alojamento pela Proteção Civil das Caldas da Rainha num estabelecimento hoteleiro. Foi também disponibilizada alimentação e roupa, para além de apoio psicológico e social.
As operações foram acompanhadas pelo comandante dos bombeiros, pelo coordenador da Proteção Civil, pelo presidente da junta de freguesia de Salir de Matos e pela GNR.
A origem do fogo vai ser investigada.
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