Segundo a OesteCIM, esta iniciativa “beneficiará diretamente todos os munícipes, independentemente da sua condição socioeconómica, consolidando a democratização do acesso à mobilidade”. Simultaneamente, haverá uma redução do passe inter-regional para 40 euros, equiparando-o ao preço praticado nos títulos coletivos de transporte na Área Metropolitana de Lisboa.
Os passes inter-regionais continuarão gratuitos para os jovens até aos 23 anos e os cidadãos com mais de 65 anos terão um desconto adicional.
“Com o novo M Oeste, as viagens em transporte público rodoviário dentro da região deixam de ter encargos para o utilizador e quem quiser deslocar-se para a capital ou para outras regiões limítrofes irá pagar o mesmo que é praticado na Área Metropolitana de Lisboa. Ou, se for um jovem estudante, nada irá pagar”, destacou Pedro Folgado, presidente da OesteCIM.
“Há seis anos, quem quisesse ir e vir todos os dias de transportes para Lisboa pagava 183,15 euros por mês no passe mais caro, mas a partir de 1 de janeiro vai desembolsar 40 euros, o mesmo que paga quem vai de Cascais ou de Almada para a capital. É uma enorme poupança para as famílias”, sublinhou Paulo Simões, secretário executivo da OesteCIM.
“Tornar a mobilidade universal e tendencialmente gratuita é uma garantia de justiça e coesão social porque permite oportunidades iguais para todos”, acrescentou aquele responsável, recordando ainda a importância destas medidas “na promoção da tão necessária e urgente descarbonização”, com a qual a OesteCIM tem um “profundo compromisso”.
Este é um investimento superior a doze milhões de euros, dos quais três milhões são para assegurar a gratuitidade. “Esta é uma letra que vai entrar no léxico da população do Oeste: M de mobilidade, mas também o de um Marco histórico numa região inteligente, sustentável e inclusiva”, declarou Pedro Folgado.
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