A Junta de Freguesia de Vilar, no concelho do Cadaval, promoveu no passado dia 2 uma homenagem a António Vilar, ator com raízes na freguesia, mais concretamente na localidade de Palhais, terra da sua mãe e onde passava habitualmente férias em família na infância.
Foi precisamente na sede da União de Amigos de Palhais que decorreu a iniciativa de homenagem a António Justiniano dos Santos, que adotou o nome artístico António Vilar, numa clara ligação ao nome da freguesia onde tinha as suas origens, da parte da família materna.
Nascido a 13 de outubro de 1912, em Lisboa, faleceu em Madrid a 16 de agosto de 1995. Nos anos 50, tornou-se num dos atores nacionais com maior projeção internacional.
Com apenas 18 anos, tornou-se ator amador, até que foi descoberto pelo realizador Leitão de Barros, que o convidou para um pequeno papel em “A Severa” (1931), o primeiro filme sonoro português. Gradualmente, tornou-se um dos galãs mais requisitados do cinema nacional.
Foi um dos atores mais famosos da sua época, tendo trabalhado em Portugal e no estrangeiro, nomeadamente em Espanha, França, Itália, Argentina e Brasil.
Da sua filmografia constam A Severa (1931), Feitiço do Império (1940), Pão Nosso (1940), O Pátio das Cantigas (1942), Amor de Perdição (1943), Inês de Castro (1944), A Vizinha do Lado (1945), Camões (1946), La Mantilla de Beatriz (A Mantilha de Beatriz, 1946), Reina Santa (A Rainha Santa, 1947), Guarany (1948), Santo Disonore (Honra e Sacrifício, 1949), Una Mujer Cualquiera (1949), Don Juan (1950), Alba de América (1951), El Redentor (1957), Muerte Al Amanecer (1959), Il Padrone Delle Ferriere (1959), O Primo Basílio (1959), La Femme et le Pantin (1959), Shéhérazade (1963), Comando de Asessinos (Fim-de-Semana Com a Morte, 1967), Disco Rojo (Sinal Vermelho, 1973) e Estimado Señor Juez (1978).
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