O sismo de magnitude 5.3 na escala de Richter que foi registado na madrugada de segunda-feira, pelas 5h11, teve epicentro a 58 quilómetros ao largo de Sines, mas foi sentido com intensidade na região Oeste.
Este terá sido o maior terramoto em Portugal continental dos últimos 55 anos.
Ao JORNAL DAS CALDAS chegaram, através do Facebook, relatos de pessoas que acordaram com o sismo, oriundas não só das Caldas da Rainha, mas também da Lourinhã, Peniche, Bombarral e Alcobaça, entre outras localidades.
“Eram 5h11 da manhã. Eu estava na sala editando fotos no computador. As janelas se abriram… E de repente o chão vibrou, as paredes e os móveis se moveram. Foi muito impressionante. Principalmente o silêncio depois. Não havia mais cantos de pássaros”, relatou Catherine de Chayofa, que reside nas Caldas.
No Bombarral, Sónia Narganta, conta a sua experiência: “eu senti a cama a tremer, mas pensei que estivesse a sonhar só de manhã é que tive a confirmação de que tinha sido um sismo, quando vi as notícias”.
Em Valado dos Frades, Maria Ferreira sentiu “um abanão e depois pareciam vidros a tilintar”.
Menta Nunes, em Peniche, tem ainda a memória do terramoto de 1969 e por isso ficou bastante assustada. “Acordei com tudo a abanar e um barulho estranho. Recuei a 1969. Parecia que ia acontecer o mesmo! Passado um tempo, ouvi o mar, com muito mais força. Foi muito mau”, relatou. Estes e outros relatos, inclusive de outras zonas do país, podem ser lidos na página de Facebook do JORNAL DAS CALDAS, na publicação sobre o sismo.
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