A caminhada realizada a 19 de maio, nas Caldas da Rainha, no âmbito da iniciativa do Núcleo Regional do Sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro “Corrida Pela Investigação”, angariou 3900 euros para bolsas de investigação científica na área da oncologia.
Cerca de 150 pessoas participaram neste evento, organizado pelo recém-criado grupo de apoio caldense da Liga Portuguesa Contra o Cancro, em colaboração com a União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.
A concentração fez-se no Céu do Vidro que foi também o local de chegada e onde, depois da caminhada, se realizou um almoço volante de convívio.
Os participantes fizeram um percurso aproximado de seis quilómetros pelo Parque D. Carlos I e Mata Rainha D. Leonor.
A “Corrida Pela Investigação” decorreu em várias localidades da região centro e sul do país. Nas Caldas da Rainha as madrinhas da caminhada foram a cantora Rebeca e a fundadora do projeto Olha-Te, Célia Antunes, duas caldenses que já foram doentes oncológicas.
No ano passado a União de Freguesias realizou a sua primeira caminhada solidária, a favor da CRAPAA – Caldas da Rainha Associação Protectora dos Animais Abandonados e da Rede Leonardo Da Vinci – Protecção Animal.
Segundo Pedro Brás, ao realizarem uma caminhada dentro do Parque e da Mata estão a poupar muitos custos em policiamento e “assim sobra mais dinheiro para as causas que pretendemos apoiar”.
O Grupo de Apoio à Liga Portuguesa Contra o Cancro das Caldas da Rainha foi constituído recentemente e já tem instalações, cedidas pela autarquia, cuja inauguração está prevista para breve.
Atualmente, o grupo é constituído por mais de 30 voluntários, das mais diversas áreas. A futura sede, na avenida da Independência Nacional, vai ter disponível uma fisioterapeuta (formação na área da oncologia) e uma psicóloga, para além de se realizarem atividades de ioga, reiki, costura e expressão pela música, entre outras. Vai existir também apoio jurídico.
“Já temos a sede pronta e as valências todas coordenadas”, adiantou Teresa Xavier, coordenadora do grupo, explicando que falta assinar o protocolo de comodato com a Câmara Municipal “para iniciarmos com as nossas atividades”.
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