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Gaeiras foi palco do Barómetro – Festival de Intervenção Cultural e Artística

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O Barómetro - Festival de Intervenção Cultural e Artística decorreu no Convento de São Miguel, em Gaeiras, nos dias 12, 17, 18 e 19 de maio, com várias iniciativas, entre as quais três espetáculos, uma performance, um workshop e uma conversa, num evento criado pelo Teatro da Pessoa, em parceria com o Município de Óbidos e a Junta de Freguesia de Gaeiras.
Espetáculo “Capuchinho, Branca e o Lobo, uma aventura em banho de sangue – Lisa C.B. Lie”

O Barómetro – Festival de Intervenção Cultural e Artística decorreu no Convento de São Miguel, em Gaeiras, nos dias 12, 17, 18 e 19 de maio, com várias iniciativas, entre as quais três espetáculos, uma performance, um workshop e uma conversa, num evento criado pelo Teatro da Pessoa, em parceria com o Município de Óbidos e a Junta de Freguesia de Gaeiras.

Realizaram-se espetáculos com alunos da licenciatura de teatro da ESAD.CR, como “O Atelier”, com encenação de Carolina Bonixe e Luana Gonçalves, “Capuchinho, Branca e o Lobo, uma aventura em banho de sangue – Lisa C.B. Lie”, de Luana Fernandes, e “O homem da blusa laranja e a mulher da peruca azul”, de Carolina Bonixe, e a performance “Almost Human: Warning”, de Bárbara Inês e Luana Fernandes.

O Teatro da Pessoa dinamizou o workshop intergeracional “Teatro – Criação coletiva” e a conversa “Democracia cultural – Participar, colaborar, cocriar” deu início ao evento, com Elisabete Paiva, diretora artística da Materiais Diversos, Hugo Cruz, programador cultural e diretor artístico do Desejar – Movimento de Artes e Lugares Comuns, Lara Seixo Rodrigues, fundadora e diretora da plataforma de intervenção artística Mistaker Maker, Marta Silva, diretora artística e executiva da Cooperativa Cultural e de Responsabilidade Social Largo Residências, Miguel Atalaia, diretor artístico do Festival Bons Sons, e Susana Gomes da Silva, coordenadora de educação do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.

Através de um diálogo informal refletiu-se sobre um modelo de participação coletiva por parte da comunidade na cultura e arte.

Tânia Leonardo, em representação do Teatro da Pessoa, serviu como mediadora da conversa. Os vários convidados apresentaram os seus projetos e abriram espaço para diálogo e perguntas por parte do público.

Elisabete Paiva foi uma convidada que esteve presente através de um contributo audiovisual, o qual denominou “A democracia cultural, participar para quê e porquê?”.

Hugo Cruz apontou a arte como uma área fundamental e estruturante da nossa vida e que enquanto cidadãos podemos estar envolvidos na criação de um objeto artístico ou podemos simplesmente ir a um espetáculo, alertando para a arte que está presente no quotidiano.

Lara Seixo Rodrigues manifestou a vontade de criar produtos artísticos que acrescentem valor a uma comunidade, enquanto Marta Silva falou da criação de um sentimento de comunidade em territórios para que estes possam ser valorizados.

Miguel Atalaia abordou um festival que transporta 700 pessoas todos os anos para o interior do país e Susana Gomes da Silva deu a conhecer um projeto de curadoria participativa que reúne pessoas de muitas faixas etárias que mergulham numa exposição de artes modernas e partilham a sua visão pessoal sobre as obras.

Foi apresentada a proposta de convocação à comunidade para uma participação na co-criação da próxima edição do festival, através de encontros mensais propostos pelos mediadores que permitirão estabelecer as linhas e orientações da III edição do Barómetro em 2025.

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