A Comissão Cívica do Hospital Termal e Património Rainha D. Leonor prestou homenagem a Mário Gonçalves, através de um comunicado em que que sublinha ter sido “um profissional de excelência e um ser humano único, muito ponderado e sempre muito atento aos interesses dos caldenses”.
“Não há palavras para descrever este grande senhor”, manifesta, recordando histórias passadas: “No dia 8 de agosto de 2008 foi publicada a separação do centro hospitalar e a admissão da alienação do património do Hospital Termal. De imediato surgiu um grupo de pessoas que procedeu a um abaixo-assinado para ser entregue na Assembleia da República, contando, desde logo, com o voluntarismo do Dr. Mário Gonçalves, que se disponibilizou para dar o seu contributo, através de todos os documentos necessários para podermos defender a nossa tese. Foi muito gratificante viver esta cumplicidade. A partir desta altura não nos separámos mais”.
“Decidimos continuar, formando a Comissão Cívica do Hospital Termal e Património Rainha D. Leonor, da qual fazia parte o Dr. Mário Gonçalves”, adianta.
Outra história recordada foi quando “existia um vidro partido na fachada do Hospital Termal e a Comissão decidiu comprar o vidro, que custou 10€. Prontamente, o Dr. Mário Gonçalves e o seu amigo, Dr. Jorge Varanda, se disponibilizaram para entregar o vidro ao administrador do Hospital Termal”. “Esta ação gerou grande discussão, na presença da comunicação social, e muita tinta fez correr. Foi uma oportunidade única para demonstrar publicamente a indignação dos caldenses pelo encerramento prolongado do Hospital Termal, com uma administração que não lhe dedicava a importância que merecia”, lembra.
“O Dr. Mário Gonçalves também marcou presença no evento Corrente Humana em Defesa do Hospital Termal e colaborou na apresentação de um manifesto que incluía várias propostas, entre elas, a exploração da água mineral termal que deveria manter-se sob a responsabilidade do Hospital Termal e rejeitando a possibilidade da concessão a privados. Propôs ainda a instalação de um Hotel Termal nos atuais pavilhões do Parque, como forma de incrementar a frequência das termas na perspetiva do desenvolvimento do denominado turismo de saúde”, refere a comissão.
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