Foi assinado no dia 30 de outubro no Bombarral, o contrato de financiamento que visa requalificar o edifício da Associação Geoparque Oeste (AGEO), cujo presidente, João Serra, aponta ser “fundamental para preparar a sede para os desafios futuros que o reconhecimento como Geoparque Mundial da UNESCO irá trazer ao território”.
Assinado entre a Direção-Geral das Autarquias Locais, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Lisboa e Vale do Tejo e a AGEO, o contrato contempla um investimento elegível de 78 829,93€, comparticipado a 50% pelo Programa de Equipamentos Urbanos de Utilização Coletiva.
Presente na cerimónia, para homologar o protocolo, esteve o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, para quem “a criação de um Geoparque neste território é bastante importante para vincar a identidade oestina no mundo e a assinatura deste protocolo é mais um passo para assegurar esta identidade”.
A AGEO inaugurou, em junho, o CIGO – Centro de Interpretação Geoparque Oeste, na antiga escola do 1º ciclo da vila no Bombarral, para onde mudou oficialmente a sede, apesar de estar ainda a funcionar num espaço disponibilizado na Lourinhã pelo município desde a sua fundação.
O CIGO pretende ser a principal porta de entrada do aspiring Geoparque Oeste, disponibilizando ao visitante uma viagem por 250 milhões de anos, num único espaço, dando a conhecer as pegadas que a evolução do planeta Terra deixou neste território, onde se destaca o nascimento do oceano atlântico, os dinossauros e os seus trilhos, o aparecimento do homem, as grandes civilizações, as conquistas portuguesas e os costumes e tradições que moldam a personalidade e o dia-a-dia das gentes do território.
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