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Preço dos combustíveis pode reduzir atividade piscatória

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O constante aumento do preço dos combustíveis está a deixar os pescadores à beira do desespero, porque os gastos com as idas ao mar estão a fazer reduzir drasticamente os lucros, levando a equacionar diminuir o número de deslocações para a faina.

O constante aumento do preço dos combustíveis está a deixar os pescadores à beira do desespero, porque os gastos com as idas ao mar estão a fazer reduzir drasticamente os lucros, levando a equacionar diminuir o número de deslocações para a faina.

No porto de pesca da Nazaré, Pedro Carlinhos nota a diferença quando vai abastecer de gasolina a sua embarcação “Rúben e Rafael”. “É quase o dobro do custo de um ano para cá. Ia ao mar por 70 euros todos os dias e agora não vou por menos de 120 euros, que saem do bolso antes de ter o peixe”, relatou.

“Tem que se ir na mesma ao mar, ao preço que esteja. Custa mais e ganhamos menos, é claro que estou a sentir na pele. Os lucros são muito menores”, referiu, manifestando “não perceber porque é que baixam o preço aos bocadinhos e depois aumentam e volta a estar tudo igual outra vez ou pior”.

“Há pouco tempo o litro de gasóleo estava a 70 cêntimos, agora é 1,20 euros. Não podemos ir ao mar todos os dias, porque não se ganha para o combustível. Qualquer dia temos de parar ou então vai ter de ser o consumidor a pagar a fatura”, desabafou João Paulo, proprietário da embarcação “Dez mandamentos”, que apela à intervenção do Primeiro-Ministro.

Joaquim Zarro, armador da traineira “Deus e Pesca”, revelou que tem reduzido a velocidade e o tempo que gasta no mar. “É fazer o consumo mínimo, porque não conseguimos andar uma noite inteira a procurar peixe. Estamos a fazer menos viagens, pois não se pode gastar tanto combustível”, justificou.

Sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2023 de seis cêntimos por litro para a pequena pesca artesanal e costeira com um consumo anual até dois mil litros, Joaquim Zarro referiu que “há barcos que gastam 200 litros por hora, numa noite lá se vai o plafond”. “Mas os pescadores não querem este subsídio, querem é que se reduza o preço do gasóleo para poderem procurar peixe à vontade e vender com qualidade”, sublinhou.

Se o custo dos combustíveis não baixar, o preço do pescado vai acabar por recair nos consumidores, alertam os pescadores.

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