O Dia do Combatente foi assinalado no dia 9 de abril na Batalha na presença do Presidente da República, tendo o núcleo das Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes marcado presença.
Passaram-se 104 anos da Batalha de La Lys, na 1ª Guerra Mundial, onde o exército alemão infligiu uma pesada derrota às tropas portuguesas, que apesar de tudo foram importantes para permitir aos aliados suster a ofensiva.
O papel desses combatentes e os que defenderam as colónias portuguesas foi elogiado numa cerimónia no Mosteiro da Batalha. Oportunidade para o Presidente da República falar do presente e do futuro.
Marcelo Rebelo de Sousa elogiou o papel dos antigos combatentes na defesa da pátria e disse que para manter a paz é preciso apostar mais nas Forças Armadas.
“Se queremos construir a paz temos de dar às nossas Forças Armadas ainda mais força”, declarou, defendendo que se criem melhores condições para os combatentes, nomeadamente “mais apoio social, sanitário e económico”.
O Presidente da República sublinhou que apesar de a sociedade atual se ter habituado à ideia de que não haveria mais conflitos, “ninguém está longe da guerra e todos devemos trabalhar pela paz”, pelo que “se queremos ter combatentes pela paz hoje, então temos de criar condições para fortalecer e prestigiar as Forças Armadas”.
Mais apoio aos combatentes, a resposta ao repto deixado pelo presidente da Liga dos Combatentes, Chito Rodrigues.
A ministra da defesa, Helena Carreiras, garantiu o empenho do governo na implementação do estatuto do antigo combatente.
Na cerimónia a Liga dos Combatentes atribuiu a medalha de honra ao mérito ao Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, pelo trabalho desenvolvido na recuperação dos cemitérios dos combatentes portugueses nas ex-colónias.
O núcleo das Caldas da Rainha da Liga dos Combatentes foi um dos que marcou presença, levando o seu estandarte no desfile perante o Presidente da República.
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