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Óbidos com falta de médicos de família

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O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, declarou estar muito preocupado com a falta de médicos de família no Centro de Saúde de Óbidos. Este é, de resto, o único concelho do Oeste sem Unidade de Saúde Familiar (USF). O autarca afirma que o quadro de pessoal médico comporta sete profissionais, prevendo-se que a situação vá piorar a partir de fevereiro, ocasião em que o Centro de Saúde vai funcionar apenas com dois clínicos.
O presidente da Câmara Municipal está preocupado e pede soluções urgentes

O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, declarou estar muito preocupado com a falta de médicos de família no Centro de Saúde de Óbidos. Este é, de resto, o único concelho do Oeste sem Unidade de Saúde Familiar (USF). O autarca afirma que o quadro de pessoal médico comporta sete profissionais, prevendo-se que a situação vá piorar a partir de fevereiro, ocasião em que o Centro de Saúde vai funcionar apenas com dois clínicos.

“É uma situação muito preocupante, que tem vindo a piorar”, um problema que transtorna a autarquia e os utentes, que condiciona a prestação dos cuidados de saúde e “origina que 4806 pessoas não tenham médico de família, em Óbidos, Amoreira e Olho Marinho”, explica. Só os utentes de A-dos-Negros, Vau e cerca de 600 de Óbidos é que terão médico atribuído (total de 3162). Cerca de 1800 pessoas das Gaeiras continuarão a ter médico e haverá algumas que estão a ser acompanhadas por outras unidades do Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste/Norte, como as existentes nas Caldas da Rainha, Rainha D. Leonor, Tornada – e outras.

Após a realização de várias reuniões com Ana Pisco, directora executiva do ACES Oeste/Norte, com o objetivo encontrar uma solução imediata, Filipe Daniel interpelou, por diversas vezes, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde por forma a manifestar a sua preocupação e procurando colaboração por parte do Governo na resolução desta matéria, uma vez que “foi, por diversas vezes, neste mandato, invocada a intenção de todos os portugueses em terem médico de família e tal não se manifestou”.

“Mas também em matéria de infraestruturas, aquela que é uma responsabilidade do Governo teve que ser suprida com a determinação do atual executivo. A  precariedade com que funciona o Centro de Saúde de Óbidos há vários anos fez com que fosse a autarquia a avançar com esta obra, orçada em 534 mil euros, cujos trabalhos se pretende que se iniciem brevemente, passando este espaço a funcionar no Pavilhão Desportivo  Municipal, complementado de módulos, durante as obras”, indica o autarca.

Após estas diligências, foi possível vislumbrar possibilidades que foram prontamente postas em prática pelo presidente da Câmara. A possibilidade de celebração de um protocolo entre o Município, o ACES Oeste/Norte e a Santa Casa da Misericórdia de Óbidos (que de imediato se prontificou em colaborar) possibilitariam a contratação de profissionais de saúde que se encontrassem aposentados para suprir, a curto prazo, as cerca de 90 horas semanais necessárias para resolver a situação de Óbidos. “Há a possibilidade de se contratar médicos com um horário até às 20 horas por semana, apenas para resolver o problema temporariamente. Estejam os profissionais disponíveis”, diz o autarca.

Contactado o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, foi solicitado apoio para o concelho de Óbidos, que tem uma população envelhecida, e sem recurso a médico para acompanhamento das famílias. A autarquia pediu que fosse garantida a continuidade da resposta assistencial à população. “Perante o lançamento do concurso para colocação de médicos, que abriu recentemente, havia a esperança de podermos resolver parte deste assunto. Verificou-se, no entanto, que foram destinadas cinco vagas para o Oeste Norte, não sendo Óbidos contemplado com nenhuma (Bombarral-duas, Peniche-uma, Nazaré-uma e Lourinhã-uma). É difícil aceitar esta resolução”, lamenta Filipe Daniel.

O Município de Óbidos tem-se mostrado disponível para colaborar criando condições para a fixação de médicos em Óbidos (cedendo residência), durante a pandemia contratou dois enfermeiros e disponibilizou quatro colaboradores para apoiar este serviço. “Se fosse possível contratarmos médicos, também o faríamos”, garante Filipe Daniel, acrescentando que “no caso de Óbidos, a delegação de competências que o Ministério da Saúde quer que o Município de Óbidos assuma preocupa-nos, porque, neste momento, para além de estar posto em causa o serviço prestado aos utentes, há intenção de nos atribuir a competência nesta área sem sabermos a que corresponde o respetivo envelope financeiro”, sublinha o autarca.

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